A Estação: ideologia burguesa e sua denúncia em Quincas Borba

Autores/as

  • Juracy Assmann Saraiva Universidade Feevale –Feevale – Novo Hamburgo– Rio Grande do Sul - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v1i1.7332

Palabras clave:

Contexto. A Estação. Cultura. Machado de Assis. Quincas Borba.

Resumen

O artigo enfoca o contexto da instalação do mercado editorial no Brasil, a partir da década de 1870, e analisa o papel do periódico A Estação na difusão de práticas culturais oriundas da Europa, particularmente da França, e na formação de leitores. O periódico, proveniente da Alemanha, era composto por duas partes: um suplemento de moda, que informava as tendências parisienses sobre vestuário, decoração, etiqueta e comportamento, e um suplemento literário, produzido no Brasil, em que Machado de Assis publicou contos, poemas, novelas e o romance Quincas Borba. O confronto das duas versões de Quincas Borba, a primeira em fascículos e a segunda em livro, permite constatar que Machado reconhece serem distintos os leitores de cada uma das versões, estando as mudanças que ele introduz relacionadas a esse aspecto. Entretanto, em ambas as versões, transparece a denúncia contra a subserviência cultural e o apego à aparência, manifestando-se uma ruptura em relação aos valores do veículo em que a primeira versão se inscreve.

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Publicado

2016-03-16

Cómo citar

Saraiva, J. A. (2016). A Estação: ideologia burguesa e sua denúncia em Quincas Borba. Signo, 41(Especial), 105-115. https://doi.org/10.17058/signo.v1i1.7332