O delírio do psicótico como fenômeno de linguagem

Autores

  • Walker Douglas Pincerati Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v38i65.4145

Resumo

O dizer psicótico tem uma opacidade que lhe é própria. Consequentemente, exige uma escuta que não tome a psicose no campo da patologia, mas no da psicopatologia. A análise da construção da palavra de efeito neológico de um psicótico mostra um elaborado trabalho do pensamento. A linguagem não se mostra aí apenas como uma manifestação e auxiliar do pensamento, mas causa de haver sujeito. Ao desvelar um funcionamento da ‘potência patológica da linguagem’, a construção delirante do efeito neológico, de fato, deixa entrever um modo outro do psicótico habitar a linguagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Walker Douglas Pincerati, Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas

Bacharel (2007) e Mestre em Linguística (2009) pelo DL/IEL/Unicamp. Doutorando em Linguística na mesma universidade. Pesquisador Associado do Centro de Pesquisas Outrarte: estudos entre psicanálise e arte.

Downloads

Publicado

2013-07-04

Como Citar

Pincerati, W. D. (2013). O delírio do psicótico como fenômeno de linguagem. Signo, 38(65), 86-97. https://doi.org/10.17058/signo.v38i65.4145

Edição

Seção

Artigos – vol. 38, nº 65, 2013