Metáforas metalinguísticas de Euclides da Cunha

Auteurs-es

  • Carlos Antônio Magalhães Guedelha Universidade Federal do Amazonas

DOI :

https://doi.org/10.17058/signo.v41i70.5658

Mots-clés :

Metalinguagem. Metáfora. Euclides da Cunha. Escrita.

Résumé

Este artigo apresenta uma leitura das metáforas metalinguísticas do escritor Euclides da Cunha, ou seja, as metáforas que ele utilizou para se referir aos seus dois principais livros, Os Sertões (sobre a guerra de Canudos) e Um paraíso perdido (sobre a Amazônia). O conceito de metalinguagem estabelecido por Jakobson foi fundamental para a pesquisa, que teve como suporte teórico básico o postulado da metáfora conceptual, proposta por Lakoff e Johnson. As metáforas analisados neste artigo (VINGAR-SE É ESCREVER e UM LIVRO É UM FILHO) foram colhidas de ensaios do escritor e de cartas que ele escreveu a amigos e familiares, “escriturando” a sua escrita por meio da metalinguagem. A análise das metáforas assume, com base em Lakoff e Johnson, que a metáfora não é uma questão apenas de linguagem. Ela é também – e fundamentalmente – uma questão de pensamento e ação.

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Biographie de l'auteur-e

Carlos Antônio Magalhães Guedelha, Universidade Federal do Amazonas

Doutor em Linguística pela UFSC, professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Amazonas.

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Publié-e

2016-03-14

Comment citer

Guedelha, C. A. M. (2016). Metáforas metalinguísticas de Euclides da Cunha. Signo, 41(70), 130-140. https://doi.org/10.17058/signo.v41i70.5658

Numéro

Rubrique

vol. 41, nº 70 – Metáfora e metonímia: múltiplos olhares