Um estudo experimental sobre o processamento de sentenças de duas orações
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v47i88.17399Resumo
Resumo: Algumas conjunções temporais podem expressar uma variedade de significados em uma dimensão causal-temporal. Por inferência, uma cláusula "quando" pode indicar uma causa, um evento anterior no tempo, ou mesmo um evento ocorrendo simultaneamente com o evento da cláusula principal (Bever & Townsend, 1970). Usando um experimento de leitura individualizado no programa Psyscope, cruzamos as variáveis independentes conectiva (quando) e posição (primeira posição – Subordinada-Principal – e segunda posição – Principal-Subordinada) para testar se os leitores focam mais na oração principal do que na oração subordinada e se os leitores usam a estratégia de ordem de menção para interpretar frases de duas orações conjuntas ao estabelecer uma relação causal-temporal. Nossos resultados mostraram um efeito significativo dos fatores de estrutura e posição. Os resultados online mostraram que, em geral, a oração principal recebe mais tempo de leitura do que a oração subordinada e que os leitores gastam mais tempo lendo as frases principal-subordinadas. Os resultados offline indicam que as informações sobre o primeiro evento são mais fáceis de serem recuperadas se a cláusula "quando" for a primeira cláusula. Assim, a condição subordinado-principal apresentou maiores índices de acerto. A estratégia de ordem de menção não pareceu ser utilizada durante o processamento da leitura de sentenças, porém, as taxas de acerto foram maiores em condições em que a ordem linguística espelhava a ordem de ocorrência. A ordem principal-subordinada afetou a facilidade de compreensão tardia, embora tenha facilitado o processamento da leitura.
Palavras-chave: Processamento e compreensão; conectivos temporais; quando; sintaxe experimental; frase complexa.
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