Entre armas e letras: infância e militância no romance Pequeños combatientes de Raquel Robles
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v48i92.18194Palavras-chave:
Filhos de militantes, Passado recente, Memória, Leitura, EscritaResumo
Dentro do corpus de narrativas escritas por filhas e filhos de militantes argentinos da década de 1970, ocupam lugar relevante os textos que resgatam a infância, particularmente aqueles em que a recuperação da memória do passado recente vinculado à última ditadura cívico-militar (1976-1983) realiza-se através da construção de uma voz e de um olhar infantis. Neste artigo, analiso o romance autobiográfico Pequeños combatientes (2013) de Raquel Robles para investigar as formas como a memória é reconfigurada por meio da construção de uma narradora menina que, a partir de um olhar retrospectivo, narra a passagem da infância para a adolescência. Esta passagem implica uma consciência do desaparecimento dos pais. Em particular, atentei para as funções que a leitura e a escrita cumprem na história como práticas que permitem à menina assimilar o desaparecimento dos pais e a desarticulação da ordem familiar.
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