<I>Memórias póstumas de Brás Cubas</i>: trilhas de leitura
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v33i0.614Resumo
Este artigo analisa a recepção de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, perfazendo os vários significados históricos e estéticos que as muitas gerações de leitores lhe atribuem. Como orientação para essa travessia, recorremos à Estética da Recepção, de Jauss e Iser, destacando o lugar do leitor histórico e os efeitos estéticos de uma obra literária sobre o leitor real. Embora a fortuna crítica de Memórias póstumas de Brás Cubas aponte leitores circunscritos em horizontes de expectativas diferentes, o diálogo que se estabeleceu entre vozes tão variantes reafirma o quanto o lugar e o tempo de cada leitura movem os múltiplos sentidos que essa obra suscita. Nossa intenção foi compreender que a vinculação de uma obra literária à moldura histórica de sua produção e recepção explicita o que esse romance, a partir de seu sentido original, pôde significar através dos tempos ou o que significa hoje para nós, leitores do século XXI.Downloads
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