Verbalizando el despertar de la conciencia de resistencia al sujeito cultural: insurgirse para desaprender y reaprender
DOI:
https://doi.org/10.17058/agora.v25i2.18630Palabras clave:
Identidades, Sometimiento Cultural, ResistenciaResumen
A partir de 1960, varios países del continente africano proclamaron su “independencia” política y administrativa del yugo colonial, resultado de conquistas logradas, por un lado, mediante negociaciones pacíficas y, por otro, mediante la lucha armada. Y fue a través de este último que los mozambiqueños lograron la independencia nacional, el 25 de junio de 1975. Los pensadores y teóricos poscoloniales, movidos por la comprensión de la prevalencia de las colonialidades del poder, han cuestionado la independencia. Es en estas líneas que tejemos este artículo, con el objetivo de plantear algunas reflexiones que promuevan y potencien los debates sobre la imposición cultural arraigada en el sistema colonial, sustentada en prejuiciosos discursos eurocéntricos que buscaban inculcar y enfatizar el mito de un complejo de inferioridad atribuido a los hombres negros; tanto como imponer una homogeneización cultural eurocéntrica. Estos debates se basan teórica y metodológicamente en perspectivas poscoloniales y descoloniales. A través de una revisión bibliográfica dialogamos con Fanon (2020) Cesáire (2020), Azagaia (2013), Ki-Zerbo (2010) Lopes (2010) y; Varios autores analizan las colonialidades que impregnan el tejido social de los mozambiqueños. Por lo tanto, de las reflexiones se desprende que las colonialidades pueden ser desestabilizadas a través de acciones efectivas de desaprendizaje y reaprendizaje: desaprender las limitaciones ideológicas eurocéntricas, “romper la dominación mental”, denunciar y levantarse contra la subalternización, la alienación cultural y desenmascarar paradigmas, estereotipos, prejuicios y aprendizajes eurocéntricos. recuperar y revalorizar las identidades socioculturales nativas, aprendiendo a pensar y hablar sobre el continente africano con los africanos.
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