La pastelería tradicional de las baianas de acarajé y los rediseños de los dulces de tablero
DOI:
https://doi.org/10.17058/agora.v26i2.19590Palabras clave:
Dulces, Cartografía, Bahianas de acarajé, GastronomíaResumen
Este trabajo tiene como objetivo explorar la confitería de Bahia como una expresión cultural afro-brasileña, con raíces históricas en el siglo XVIII y que se mantiene en la contemporaneidad. Utilizando un enfoque cualitativo y exploratorio, se realizaron búsquedas en material bibliográfico, visitas a bibliotecas y archivos históricos, además de entrevistas con 23 baianas de acarajé en Salvador y en el Recôncavo Baiano. El análisis del material se basa en el análisis de contenido de Laurence Bardin y en la cartografía de Gilles Deleuze y Félix Guattari, en diálogo con teorías postcoloniales y decoloniales. La investigación destaca la importancia cultural e histórica de la confitería, reconocida como parte del oficio de las baianas, patrimonio inmaterial brasileño desde 2004, y examina cómo estas mujeres mantienen y adaptan sus tradiciones culinarias como formas de resistencia cultural. Por medio de narrativas personales, de las memorias de las baianas y de la documentación histórica, el estudio revela las dinámicas de poder, resistencia y adaptación implicadas en la práctica de la repostería. Este trabajo contribuye a los estudios culturales y gastronómicos al destacar la confitería baiana como patrimonio vivo y dinámico, esencial para la preservación de la identidad e historia afro-brasileña.
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