Perfil e custos das internações por dengue no Sudeste do Pará na perspectiva do SUS (2000-2015)
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v12i1.17269Resumen
Justificativa e Objetivos: Considerando as poucas evidências associadas as hospitalizações com dengue e seus respectivos gastos públicos no sudeste paraense, juntamente com a relevância desta para saúde pública no Brasil. Este estudo busca demonstrar os registros de hospitalizações e gastos com esta arbovirose entre 2000 e 2015, na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS) desta mesorregião. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva que buscou avaliar os registros e gastos (USD) de hospitalização de dengue (código SUS: 74500457, 74300440, 0303010010) e dengue grave (código SUS: 74300628, 74500627, 0303010029), bem como seus óbitos(CID: A90 e A91) advindos, respectivamente, do SIH/SUS e SIM/SUS de 2000 a 2015 para todos os 39 municípios do sudeste paraense. Resultados: Um total de 22.860 indivíduos com dengue e 306 com dengue grave realizaram serviços no SUS entre 2000 e 2015, representando 23.166 hospitalizações (23.613: dengue e 313: dengue grave), com destaque para Bom Jesus do Tocantins, Goianésia do Pará e Jacundá dentre os municípios com maior número de hospitalizações associadas a dengue, responsável por 1206 óbitos. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, verifica-se a relevância da continuidade dos esforços para o combate e enfrentamento da dengue no sudeste paraense. Reforça-se a necessidade da realização de estudos que contribuam para melhor compreensão da distribuição das hospitalizações e óbitos para os diferentes municípios do estado paraense, bem como as reflexões sobre o cenário epidemiológico e econômico, para a implementação de um processo de decisão racional e eficiente de enfrentamento desta.
Descritores: Dengue. Economia. Epidemiologia. Saúde Pública.
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