Efectos de sentidos sobre familia en Estatuto de la Familia (PL 6.583/2013)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v6i2.16648

Palabras clave:

família, género, sexualidade, ideología

Resumen

El Proyecto de Ley Nº 6.583/2013 de Estatuto de la Familia en Brasil proponía una estabilización de las familias en términos tradicionalistas y conservadores desde el punto de vista de la moral frente a los cambios contemporáneos considerados perturbadores por sectores específicos de la sociedad. El objetivo de este estudio fue comprender los efectos de los sentidos sobre la familia en el Estatuto de la Familia (PL 6.583/2013) a partir del análisis del discurso de Michel Pêcheux. Los principales resultados destacaron el énfasis en el binarismo de género para la conceptualización de las configuraciones/dinámicas familiares consideradas normales y la falta de seguridad jurídica para la implementación de derechos para los sujetos y modelos de familia no monógamos y no heterosexuales, contribuyendo al mantenimiento de las desigualdades sociales. Estos resultados ponen de manifiesto la importancia de cuestionar las naturalizaciones del género en los discursos institucionales legislativos que interpelan a los sujetos y que pretenden regular los espacios y las relaciones sociales

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Natália Prado Sampaio, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Psicóloga graduada pela UFTM e atualmente é psicóloga clínica e pesquisadora associada ao Laboratório de Estudos e Pesquisas em Sexualidades e Gêneros da UFTM.

Rafael De Tilio, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Doutor em psicologia pela USP, docente do Programa de Pós-graduação e do Departamento de Psicologia da UFTM e coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Sexualidades e Gêneros da UFTM.

Citas

Althusser, L. (1998). Aparelhos Ideológicos de estado: nota sobre os aparelhos ideológicos de estado. Rio de Janeiro: Graal. 128p.

Andrade, L. N. (2019). LGBTI+ no Brasil: o golpe de 2016 e a facada de 2018. Interface - Comunicação, Saúde, Educação [online], 23(e190156). https://doi.org/10.1590/Interface.190156

Araújo, D. C. (2017). Heteronormatividade jurídica e as identidades LGBTI sob suspeita. Direito & Práxis, 9(2), 640-662. https://doi.org/10.1590/2179-8966/2017/25191

Balieiro, F. de F. (2018). “Não se meta com meus filhos”: a construção do pânico moral da criança sob ameaça. Cadernos Pagu, (53). Recuperado em 30 maio, 2022, de: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8653414

Baronas, R. L. (Org.) (2020). Análise do discurso: apontamentos para uma história da noção-conceito de formação discursiva. Araraquara: Letraria.

Bourdieu, P. (2007). O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 311p.

Bourdieu, P. (2012). A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 176p.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde (2003). Legislação do SUS. Brasília-DF. Recuperado em 01 abril, 2019 de: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/progestores/leg_sus.pdf

Butler, J. (2003). Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão de Identidade. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira. 287p.

Câmara dos Deputados (2022). Tramitação do Projeto de Lei 6.583/13 Estatuto da Família. Recuperado em 30 maio, 2022, de: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=597005

Camargo, C. M. S. (2019). Memória discursiva e a Análise do Discurso na perspectiva pecheuxtiana e sua relação com a memória social. Saber Humano, 9(14), 167-181. https://doi.org/10.18815/sh.2019v9n14.341

César, M. R. de A. & Duarte, A. M. (2017). Governamento e pânico moral: corpo, gênero e diversidade sexual em tempos sombrios. Educar em Revista [online], 66. https://doi.org/10.1590/0104-4060.54713

Charaudeau, P. & Maingueneau, D. (2006). Dicionário de análise do discurso. São Paulo: Contexto.

De Tilio, R., Campos, M. T. A., Crema, I. L. & Ruiz, J. M. (2018). Análise de discurso de gênero em Silicone Blues. REFACS, 6(4), 675-685. https://doi.org/10.18554/refacs.v6i4.3283

Estatuto da Família (2013). Projeto de Lei nº 6583/2013. Recuperado em 13 março, 2018 de: https://www.camara.leg.br/proposicoesweb/fichadetramitacao?Idproposicao=597005

Fontenelle, N. & Madeira, D. (2021). O retrocesso do Estatuto da Família. Revista Jurídica CESUMAR, 21(2), 345-359. http://dx.doi.org/10.1590/18094449201800530006

Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2019). Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Recuperado em 04 junho, 2019 de: http://forumseguranca.org.br/anuario-brasileiro-seguranca-publica/

Foucault, M. (1999). História da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal. 175p.

Foucault, M. (2008). Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edições Graal. 295p.

França, F. G. (2014). Foucault, o direito e a norma: apontamentos para uma reflexão sobre o saber jurídico. Revista Publius, 1(1), 1-18.

Friedrich, R. L. (2016). A inconstitucionalidade do Estatuto da Família, Projeto de Lei nº 6.583/2013: uma análise comparativa ao estatuto das famílias, projeto de lei nº 470/2013. Santa Rosa, RS. Monografia de conclusão de curso. Instituto de Direito. Faculdade Integradas Machado de Assis. 49p.

Gomes, A. M. T. (2007). Do discurso às Formações Ideológica e Imaginária: Análise de discurso segundo Pêcheux e Orlandi. Revista Enfermagem UERJ, 15(4), 555-62.

Indursky, F. (2019). AAD-69: O marco histórico de um discurso fundador. Línguas Instrumentos Linguísticos, 44, 155-171. https://10.20396/lil.v0i44.8657797

Machado, M. D. C. (2017). Pentecostais, sexualidade e família no Congresso Nacional. Horizontes Antropológicos, 47: 351-380. https://doi.org/10.1590/s0104-71832017000100012

Miskolci, R. (2005). Do Desvio às Diferenças. Teoria & Pesquisa: Revista de Teoria Política, 47: 9-41.

Miskolci, R. (2007). Pânicos morais e controle social-reflexões sobre o casamento gay. Cadernos Pagu, 47, 101-128. https://doi.org/10.1590/S0104-83332007000100006

Miskolci, R., & Campana, M. (2017). “Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo. Revista Sociedade e Estado, 32(3), 725-747. https://doi.org/10.1590/s0102-69922017.3203008

Orlandi, E. P. (2013). Análise do Discurso: Princípios e Procedimentos. Campinas: Pontes Editores. 100p.

Pecheny, M. M. (2019). Restaurações conservadoras na Argentina e no Brasil: o íntimo e o público sob ataque. Interface - Comunicação, Saúde, Educação [online], 23 (e19005). https://doi.org/10.1590/Interface.190051

Pêcheux, M. (1997). Análise Automática do Discurso (AAD-69). In: F. GADET, & T. HAK (Org.). Por uma análise automática do discurso (pp.61-162). Campinas: Editora da UNICAMP.

Pêcheux, M. (2014). Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: Editora da UNICAMP. 317p.

Saffioti, H. (2001). Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos Pagu, 16, 115-136. https://doi.org/10.1590/S0104-83332001000100007

Santos, J. D. & Velôso, T. M. G. (2021). Estatuto da família: análise do discurso de parlamentares. Psicologia & Sociedade [online], 33(e237900). https://doi.org/10.1590/1807-0310/2021v33237900

Sartori, P. F. (2016). Estatuto da Família: Projeto de lei nº 6.583/2013. Direito e Direitos, Revista Eletrônica UNISAL, 1(1), 1-21. Recuperado em 12, dezembro, 2019 de: http://revista.unisal.br/am/index.php/rdiram/article/view/122

Senado Federal. (2022). Tramitação do Projeto de Lei 440/13 Estatuto das Famílias. Recuperado em 30 maio, 2022, de: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/115242

Serejo, E. S. & Cal, D. (2021). Em defesa de que famílias? Bolsonarismo, pânico moral e o protagonismo da categoria família nas eleições de 2018. Revista Eptic, 23(1), 27-46. https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/13887

Tartuce, F. (2015). Estatuto da Família X Estatuto das Famílias. Singular X Plural. Exclusão X Inclusão. Recuperado em 20 novembro, 2019 de: http://www.flaviotartuce.adv.br/artigos/3

Teixeira, S. M. (2010). A família na trajetória do sistema de proteção social brasileiro: do enfoque difuso à centralidade na política de Assistência Social. Emancipação, 10(2), 535-549. https://10.5212/Emancipacao.v.10i2.535549

Tokuda, A. M. P., Peres, W. S. & Andrêo, C. (2016). Família, gênero e emancipação psicossocial. Psicologia: Ciência e Profissão, 36(4), 921-931. https://doi.org/10.1590/1982-3703001022014

##submission.downloads##

Publicado

2022-09-06

Cómo citar

Prado Sampaio, N., & De Tilio, R. (2022). Efectos de sentidos sobre familia en Estatuto de la Familia (PL 6.583/2013). PSI UNISC, 6(2), 72-89. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v6i2.16648

Número

Sección

Artículos