Educar para a morte é educar para a vida
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v6i2.16559Palavras-chave:
Morte, Educação para a Morte, Realidade simbólica da morte.Resumo
A morte é um tabu e se caracteriza como interdita entre as relações interpessoais e simultaneamente escancarada no meio midiático. O presente texto aborda o tema morte na interface psicossocial, discutindo possibilidades de uma educação para a morte na prática vivencial e sua realidade simbólica. Este texto trata-se de um ensaio teórico. Compreendeu-se a ambivalência que a morte é retratada e sentida por cada indivíduo, tendo como tecido construtor a sociedade, e discutiu-se estratégias de diálogo frente a prática da educação para a morte em diversos cenários. Concluiu-se que se faz necessário o falar de morte em todas as fases de desenvolvimento humano e nos diversos contextos em que individualidades se relacionam, com isso se busca mais uma faceta da autonomia do ser.
Downloads
Referências
Aquino, T. A. A. de Aguiar A. A. de, Vasconcelos S. X. P. de, Santos S. L. dos. Falando de morte e da finitude no ambiente escolar: um estudo à luz do sentido da vida. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 2014, v. 34, n. 2 doi: https://doi.org/10.1590/1982-3703000092012.
Ariès, P. (1977). História da morte no ocidente: da idade média aos nossos dias. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
Ariès, P. (2003). História da morte no Ocidente. Rio de Janeiro: Ediouro.
Bifulco, V. A. & Iochida, L. C. A formação na graduação dos profissionais de saúde e a educação para o cuidado de pacientes fora de recursos terapêuticos de cura. Revista Brasileira de Educação Médica [online]. 2009, v. 33, n. 1. pp. 92-100. Doi: https://doi.org/10.1590/S0100-55022009000100013.
Fensterseifer, L., & Santos, T. C., (2016). Educação para a morte na formação do psicólogo da PUC Minas São Gabriel. Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, 1(1), 157–175. http://seer.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/13591/10483
França, M. D., & Botome, S. P. (2005). É possível uma educação para morte? Psicol. estud.,10(3), 547-548. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722005000300024.
Kovács, M. J. (2005). Educação para a morte. Psicol. cienc. prof., 25(3), 484-497. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932005000300012
Kovács, M. J. (2012). Educação para a morte: desafio na formação de profissionais de saúde e educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, FAPESP.
Mansano, S. R. V. (2009). Sujeito, subjetividade e modos de subjetivação na contemporaneidade. Revista de Psicologia da UNESP, 8, 110-117.
Santos, J. L., Corral-Mulato, S., & Bueno, S. M. V. (2014). Morte e luto: a importância da educação para o profissional de saúde. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, 18(3), 199-203.
Tinoco, V. (2003). O luto como vivemos: educação para a morte. Palestra proferida no II Congresso Brasileiro de Psicologia da Saúde e Psicossomática e II Simpósio Brasileiro de Psiconeuroimunologia.
Wottrich S. H., Pereira L.L., Mostardeiro V. M. P., Souza K. S. de., Capaverde S., Quintana A. M. ... Dias A. C. G., (2009). Educação para a morte: aproximações sobre o tema em sala de aula. In Associação Brasileira de Psicologia Social (Org.), Anais do XV Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social, Maceió.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.