O processo de especialização produtiva dos agricultores familiares da Zona Sul do Rio Grande do Sul através do Pronaf-custeio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/redes.v24i3.14001

Palavras-chave:

Desenvolvimento Rural. Agricultura familiar. Pronaf. Especialização Produtiva.

Resumo

A pesquisa tem como foco apontar o contexto do crescimento da soja na Zona Sul a partir da análise do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e dos valores financiados pelos contratos firmados na região. Utilizando-se da Matriz de Dados do Crédito Rural (MDCR) e da Produção Agrícola Municipal (PAM), é possível verificar as mudanças da produção agrícola regional e seus impactos nos agricultores familiares. Uma política pública como o Pronaf tem o objetivo de fortalecer o pequeno produtor rural e, por consequência, diminuir a especialização produtiva reduzindo as desigualdades na agricultura brasileira. Entretanto, a atuação do programa não segue para este caminho. Nota-se que os contratos analisados indicam o afastamento das premissas definidas na criação do Pronaf em 1996. Dessa forma, o programa colabora para o aprofundamento das desigualdades na agricultura familiar tendo como principal fenômeno o afunilamento da produção agrícola local nas lavouras de soja resultando na especialização destes agricultores.

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Biografia do Autor

Marcelo Antonio Conterato, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduado em Geografia (UFSM), mestre e doutor em Desenvolvimento Rural Professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais (DERI/UFRGS) e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR/UFRGS) marcelo.conterato@ufrgs.br

Cauê Assis Bráz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Economista (UFRGS) e mestrando em Desenvolvimento Rural (PGDR/UFRGS) caueabraz@gmail.com

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Publicado

2019-09-03

Como Citar

Conterato, M. A., & Bráz, C. A. (2019). O processo de especialização produtiva dos agricultores familiares da Zona Sul do Rio Grande do Sul através do Pronaf-custeio. Redes, 24(3), 12-34. https://doi.org/10.17058/redes.v24i3.14001

Edição

Seção

As (re)configurações rurais e urbanas na alimentação e a perspectiva territorial