Reexaminando a Curva de Kuznets: evidências para o Brasil no período de 1981-2009

Autores

  • Francisco Jose Silva Tabosa Universidade Federal do Ceará
  • Jair do Amaral Filho CAEN/UFC
  • Uyara Gomes Gomide CAEN/UFC

DOI:

https://doi.org/10.17058/redes.v21i2.5246

Palavras-chave:

Curva de Kuznets. Crescimento Econômico. Desigualdade de Renda. Dados em Painel.

Resumo

O presente trabalho investigou a hipótese da Curva de Kuznets com o intuito de verificar se existe uma relação de “U invertido” entre a desigualdade de renda e crescimento econômico no Brasil no período de 1981 a 2009. Por meio da econometria de dados em painel (efeitos fixos, efeitos aleatórios e primeira diferença) e com a utilização da forma linear da renda domiciliar per capita média, como medida de crescimento econômico, e dos indicadores de Gini e Theil, para a mensuração da desigualdade de renda, foram estimados dois modelos: a forma quadrática usual de Ahluwalia (1976 b) e uma modificação da forma cúbica, de List e Gallet (1999). Para uma melhor compreensão acerca do vínculo entre essas duas variáveis, a análise foi subdividida em três períodos. As evidências empíricas revelaram, de uma forma geral, que a hipótese de Kuznets não é corroborada. A partir de uma análise teórica sobre o contexto político, econômico e social vivenciado pelo Brasil na contemporaneidade, acredita-se que políticas públicas efetivas que ofereçam serviços sociais básicos de qualidade são fundamentais para que um novo ciclo de ascensão da desigualdade não se verifique.

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Biografia do Autor

Francisco Jose Silva Tabosa, Universidade Federal do Ceará

Economista. Dr. Professor do Departamento de Economia Agrícola da Ufc e do Mestrado Acadêmico em Economia Rural (MAER/UFC)

Jair do Amaral Filho, CAEN/UFC

Economista. Dr. Professor do CAEN/UFC

Uyara Gomes Gomide, CAEN/UFC

Economista. Mestre pelo CAEN/UFC

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Publicado

2016-05-09

Como Citar

Tabosa, F. J. S., Amaral Filho, J. do, & Gomide, U. G. (2016). Reexaminando a Curva de Kuznets: evidências para o Brasil no período de 1981-2009. Redes, 21(2), 245-266. https://doi.org/10.17058/redes.v21i2.5246