Educação prisional como projeto de superação da subordinação feminina: prisão e estigma

Autores

  • Tarcísio Staudt
  • Adriana Rivoire Meneli de Oliveira
  • Eunice Maria Nazarete Nonato

DOI:

https://doi.org/10.17058/redes.v14i2.28

Palavras-chave:

Estigma, Mulher, Exclusão, Educação Prisional

Resumo

Este artigo apresenta as primeiras interpretações do estudo de caso realizado no Presídio Feminino Madre Pelletier, localizado em Porto Alegre-RS, onde acontece um Curso de Graduação em Serviço Social, oferecido pelo Centro Universitário Metodista IPA. Mostra que o fato de a população feminina ser minoria entre a população carcerária está associado à subordinação da mulher como um fato comum em todas as culturas. A exclusão da mulher, bem como o tratamento desigual em relação ao homem dá-se em decorrência dos papéis que lhe foram atribuídos pela sociedade. A análise do estigma como identidade social das mulheres presas aponta para a necessidade de políticas de inclusão que permitam à população carcerária feminina possibilidades de superação, por meio do acesso a processos educativos, dos papéis sociais que a estigmatiza, subordina e exclui.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2009-11-17

Como Citar

Staudt, T., Oliveira, A. R. M. de, & Nonato, E. M. N. (2009). Educação prisional como projeto de superação da subordinação feminina: prisão e estigma. Redes, 14(2), 198-211. https://doi.org/10.17058/redes.v14i2.28

Edição

Seção

Artigos