Práticas de agroindustrialização e arranjos produtivos locais como estratégia de diversificar e fortalecer a agricultura familiar no Rio Grande do Sul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/redes.v24i1.13052

Palavras-chave:

Agroindústrias. Mercados. Arranjos produtivos.

Resumo

A fragilidade no acesso aos mercados monopolizados, por parte dos agricultores familiares, impulsiona a procura por novos processos e práticas que emergem paralelamente aos grandes impérios alimentares. Neste contexto surgem novos mercados, que coexistem com os circuitos comerciais como as feiras, mercados integrados ao turismo, agroindústrias familiares e os institucionais, criando novos circuitos mercantis. O objetivo deste trabalho foi analisar como os arranjos produtivos locais podem fomentar a diversificação da agricultura familiar, relocalizando a produção de alimentos, através das cadeias curtas, estimulando a heterogeneidade e promovendo o desenvolvimento rural. A pesquisa foi realizada a partir do Arranjo Produtivo Agroindústria familiar, estrutura de governança que impulsiona a instalação, regularização e associativismo de agroindústrias no Vale do Taquari, RS. A metodologia utilizada foi a análise documental e entrevista aos gestores do APL Agroindústria e aos proprietários de agroindústrias integrantes do APL. Como resultado pode-se observar que as Políticas públicas de fomento para a implementação e fortalecimento dos APLs, constituem-se estratégias que podem fortalecer a agricultura familiar, promovendo a construção e o acesso a novos mercados, a criação e o desenvolvimento de novos produtos, promovendo a sucessão rural, diversificando as atividades produtivas, gerando renda, através de novos arranjos sociais e estruturas de governança horizontalizadas.

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Publicado

2019-01-03

Como Citar

Strate, M. F. D., & Conterato, M. A. (2019). Práticas de agroindustrialização e arranjos produtivos locais como estratégia de diversificar e fortalecer a agricultura familiar no Rio Grande do Sul. Redes, 24(1), 227-245. https://doi.org/10.17058/redes.v24i1.13052

Edição

Seção

Mercados Institucionais: reconectando a produção ao consumo