Desarrollo regional y complementariedad entre regiones: un análisis de la matriz comercial interestatal brasileña en 2008 y 2011
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v25i0.14260Palabras clave:
Desarrollo Regional. Complementariedad Regional. Comercio Interestatal. Integración Nacional.Resumen
A pesar del hallazgo de que el desarrollo es un proceso irregular y mejora áreas y/ o regiones más dinámicas, algunos teóricos del llamado desarrollo desequilibrado llaman la atención sobre el tema de la complementariedad entre regiones al señalar que cuanto más grandes son los enlaces de una estructura e, en consecuencia, mayor sea la complementariedad entre actividades y regiones, mayor será el nivel de su desarrollo. Desde esta perspectiva y la hipótesis de que una mayor integración comercial entre los estados se relaciona positivamente con mayores niveles de ingresos, este documento tiene como objetivo analizar los flujos comerciales interestatales hacia el país, observando las relaciones comerciales inherentes al propio estado, así como las relaciones con los demás en los años 2008 y 2011. La información para construir los análisis proviene de las matrices interestatales de insumo-producto (MIP) de Guilhoto et al. (2010) y Haddad, Gonçalves Júnior y Nascimento (2018), que consisten, respectivamente, en la estimación de matrices insumo-producto para los veintiséis estados brasileños y el Distrito Federal en los años 2008 y 2011. Del análisis realizado, se observa que la estructura de concentración regional del comercio interestatal brasileño no ha cambiado significativamente desde 1985. Estos resultados muestran el papel concentrador de los flujos comerciales, polarizados por São Paulo, que tiene una fuerte influencia en la estructura espacial y económica de Brasil. Por lo tanto, dado el carácter aún concentrado de los flujos comerciales, es necesaria la acción de políticas públicas que contribuyan a una mejor integración del mercado nacional.Descargas
Citas
ALMEIDA, F. M.; SILVA, O. M. Comércio e integração dos estados brasileiros. Revista de Economia e Agronegócio, v. 5, n. 4, p. 487-499, 2007.
BENKO, G. A ciência regional. Oeiras, Portugal: Celta, 1999.
BREITBACH, A. C. M. Estudo sobre o conceito de região. Porto Alegre, RS: Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser, 1988.
CANO, W. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 1930-1970. São Paulo: Global Editora, 1985.
CANO, W. Furtado e a questão regional no Brasil. In: ENCONTRO DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 6., 1988, Olinda. Anais [...]. Olinda/PE: ABEP, 1988.
CASTRO, N.; CARRIS, L.; RODRIGUES, B. Custos de transporte e a estrutura espacial do comércio interestadual brasileiro. Revista Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 29, n. 3, p. 347-400, 1999.
DINIZ, C. C. A questão regional e as políticas governamentais no Brasil. Belo Horizonte: Cedeplar, 2001. (Texto para Discussão, n. 159).
FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 32. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.
FURTADO, C. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. 10. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2000.
GALVÃO, O. J. A. Comércio interestadual por vias internas e integração regional no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 1993, Belo Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte/MG: ANPEC, 1993.
GALVÃO, O. J. A. Inserção comercial da economia do Nordeste no exterior e no Brasil e proposição de políticas. Mimeo, 2014.
GARCIA, O. L. et al. Relações Comerciais do Nordeste com o Brasil e o mundo. Cadernos do Desenvolvimento, v. 7, n. 11, p.17-44, 2012.
GUILHOTO, J. J. M.; AZZONI, C. R.; ICHIHARA, S. M.; KADOTA, D. K.; HADDAD, E. A. Matriz de insumo-p do Nordeste e estados: metodologia e resultados. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil. ISBN: 978.85.7791.110.3. 289 p., 2010.
HADDAD, E. A., GONÇALVES JÚNIOR, C. A., NASCIMENTO, T. B. Matriz interestadual de insumo-produto para o Brasil: uma aplicação do método IIOAS. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, v. 11, n. 4, pp. 424-446, 2018.
HADDAD, P. R. Tendências recentes do comércio internacional e suas implicações para a economia de Minas. Cadernos BDMG, n. 6, p. 4-63, 2003.
HIRSCHMAN, A. O. The strategy of economic development. Clinton: Yale University Press, 1958.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Contas Regionais 2002-2016, Rio de Janeiro, 2018.
ISARD, W. Location and space-economy: a general theory relating to industrial location, market areas, land use, trade, and urban structure. Imprenta New York, NY; London: John Wiley: Chapman and Hall, 1956.
LIMA, A. C. C.; SIMÕES, R. F. Teorias do desenvolvimento regional e suas implicações de política econômica no pós-guerra: o caso do Brasil. Revista de Desenvolvimento Econômico, n. 21, p. 5-19, 2010.
MAGALHÃES, A. S. O comércio por vias internas e seu papel sobre crescimento e desigualdade regional no Brasil. 2009. 134 f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Departamento de Economia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
MYRDAL, G. Teoria econômica e regiões subdesenvolvidas. 2. ed. Rio de Janeiro: Saga, 1968.
NURKSE, R. Problems of capital formation in underdeveloped countries. New York: Oxford University Press, 1953.
PACHECO, C. A. Fragmentação da nação. Campinas, São Paulo: IE/UNICAMP, 1998.
PEROBELLI, F. S. Análise das interações econômicas entre os estados brasileiros. 2004. 246 f. Tese (Doutorado em Economia) - Departamento de Economia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
PEROBELLI, F. S.; HADDAD, E. A., DOMINGUES; E. P. Interdependence among the Brazilian States: an input-output approach. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 2006, Salvador. Anais [...]. Salvador/BA: ANPEC, 2006.
PEROBELLI, F. S. et al. Estrutura de comércio inter-regional no Brasil: uma análise espacial de insumo produto para os anos de 1996 e 2002. Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 40, n. 2, p. 281-325, 2010.
PERROUX, F. O conceito de pólo de crescimento. In: SCHWARTZMAN, J. (org.). Economia regional. Belo Horizonte: Cedeplar, 1977. (Textos escolhidos).
RIBEIRO, L. C. S.; BRITTO, G. Interdependência produtiva e estratégias de desenvolvimento para o estado da Bahia. Revista Economia Ensaios, v. 27, n. 2, p. 67-83, 2013.
RODRÍGUEZ, O. La teoría del subdesarrollo de la CEPAL. México: Editora Siglo XXI, 1986.
ROSENSTEIN-RODAN, P. Problems of industrialisation of eastern and south-eastern Europe. The Economic Journal, v. 53, n. 210, p. 202–211, 1943.
SOUSA, E. S.; HIDALGO, A. B. Comércio inter-regional do Nordeste: Análise das mudanças após o desenvolvimento dos recentes polos dinâmicos Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, v. 3, n. 1, p. 9-33, 2009.
VASCONCELOS, J. R.; OLIVEIRA, M. A. Análise da matriz por atividade do comércio interestadual no Brasil: 1999. Rio de Janeiro: IPEA, 2006. (Texto para Discussão IPEA, n. 1159).