Movimientos de Emigración de Mujeres Rurales en Itapejara d’Oeste/Pr: enfrentando relaciones de poder patriarcales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17058/redes.v26i0.15021

Palabras clave:

Mujeres Rurales. Emigración Rural. Escolaridad. Renta. Perspectiva Decolonial.

Resumen

Este artículo analiza las relaciones de poder, saber y ser que, desde el colonialismo, han constituido jerarquías en torno a las clasificaciones de género. Nuestra cultura etiqueta como no civilizada y no humana a aquella(o)s que no se encuadran en el modelo hegemónico, esta etiqueta se utiliza para comprender el rol de las mujeres en el medio rural. En las zonas rurales, las mujeres modernas intentan romper las relaciones de poder establecidas, buscan más independencia y tener acceso al liderazgo público. Ante a estas cuestiones, cabe preguntarse: ¿Cuáles son los factores que empoderan a las mujeres? Se observa que la escolaridad y las alternativas de renta no agrícolas les permiten traspasar su invisibilidad en los establecimientos rurales. Para la construcción del análisis se presentan los datos estadísticos de una muestra de 95 casos de la población rural de Itapejara d'Oeste / PR, cuya investigación inicial fue realizada en 2005 y actualizada en 2010 y 2015, en este análisis, se utilizó herramientas econométricas basadas en el modelo de variable dependiente limitada (MVLD). Los resultados indicaron la ocurrencia de una mayor emigración de mujeres relacionada a más alta escolaridad, así como una reducción en esta emigración cuando las mujeres comenzaron a tener más acceso a ingresos no agrícolas en el medio rural. Ambas formas de acceso al espacio público han dado a las mujeres rurales una mayor independencia y probablemente les han ayudado a salir de su invisibilidad.

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Biografía del autor/a

Josiane Carine Wedig, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Possui Licenciatura e Bacharelado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas. Mestrado em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutorado em Ciências Sociais na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Doutorado-sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS)-Paris. É professora de Sociologia do Departamento de Ciências Humanas e do Mestrado em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). É líder do Grupo de Pesquisa: Gênero, Juventude e Cartografias da Diferença (PPGDR/UTFPR).

Simão Ternoski, Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO

Doutorando em Desenvolvimento Regional (UTFPR). Professor Assistente A do Departamento de Ciências Econômicas, Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO. Delegado do Conselho Regional de Economia - CORECON/PR.

Miguel Angelo Perondi, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Professor lotado no Departamento de Agrárias do Campus Pato Branco da da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) desde 1994. Doutor em Desenvolvimento Rural pela UFRGS em 2007. Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) desde 2010.

Norma Kiyota, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná IAPAR -EMATER (IDR Paraná)

Engenheira agrônoma, doutorado em Desenvolvimento Rural, pesquisadora e coordenadora do Polo de Pesquisa e Inovação de Pato Branco do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná IAPAR -EMATER (IDR Paraná)

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Publicado

2021-01-15

Cómo citar

Wedig, J. C., Ternoski, S., Perondi, M. A., & Kiyota, N. (2021). Movimientos de Emigración de Mujeres Rurales en Itapejara d’Oeste/Pr: enfrentando relaciones de poder patriarcales. Redes, 26. https://doi.org/10.17058/redes.v26i0.15021

Número

Sección

Comunicación, Cultura y Desarrollo Regional