Entorno institucional y el ingreso individual: una aplicación multinivel

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17058/redes.v26i0.15277

Palabras clave:

Instituciones, Valores, Ingresos

Resumen

El propósito de este artículo es evaluar cómo las instituciones, ya sea a nivel individual o al nivel más agregado (entorno institucional de los países), se relacionan con una medida categórica del ingreso individual. Para servirle, dado que se incluyen variables en diferentes niveles, se utiliza el modelo jerárquico de regresión logística, con la categoría de ingreso individual como variable dependiente. Los resultados indican que las dimensiones institucionales, como la familia, la confianza, la igualdad de género, el interés en la política y la democracia, la competencia y el tamaño del gobierno, están positivamente relacionados con mayores ingresos. De lo contrario, las dimensiones institucionales como la religión, la obediencia, la autoridad y la igualdad de ingresos están inversamente relacionadas con la categoría de ingresos más altos. Además, con respecto a las instituciones formales a nivel agregado (países), se corroboró la asociación positiva entre una mejor garantía de los derechos de propiedad, un tamaño de gobierno más pequeño y una categoría alta para medir el ingreso individual. Estos resultados revelan que los entornos institucionales que valoran la confianza, la democracia y los derechos de propiedad pueden influir positivamente en la determinación del nivel de ingreso de las personas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Hilton Manoel Dias Ribeiro, Universidade Federal de Juiz de Fora-Campus GV/ Professor no Departamento de Economia

Doutor em Economia pela Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF. Mestre em Economia pela Universidade Federal de Viçosa - UFV. Especialista em Gestão Pública pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Atualmente está cedido como Secretário Municipal de Desenvolvimento de Governador Valadares-MG. É Professor no Departamento de Economia da UFJF-Campus GV e coordenador do Grupo de Pesquisa Econúcleo - Estudos Socioeconômicos. Atuou como Coordenador Geral do GT-Inovação (UFJF-GV) e tem experiência em políticas públicas na área de inovação e desenvolvimento regional em Minas Gerais. Interessado em pesquisas nas áreas de Economia Institucional, Desenvolvimento Regional, Inovação e Políticas Públicas.

Suzana Quinet de Andrade Bastos, Universidade Federal de Juiz de Fora / Professora Titular no Departamento de Economia.

Professora Titular da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora, onde atua na graduação e na pós-graduação, lecionando cursos na área de Economia Regional e Urbana. Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1981), Especialização em Economia Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983), Mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000) e Doutorado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004). Sua principal linha de pesquisa inclui-se no campo do desenvolvimento econômico, com especial interesse nos seguintes temas: Economia Regional e Urbana, Desenvolvimento Econômico Local, Economia de Serviços, Economia da Saúde, Demografia Econômica, Economia Institucional, Rede de Cidades, Arranjos Produtivos Locais, Minas Gerais, Zona da Mata e Juiz de Fora. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa LATES - Laboratório de Análises Territoriais e Setoriais, UFJF/CNPq.

Ana Maria Hermeto, Universidade Federal de Minas Gerais / Professora no CEDEPLAR/UFMG.

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (1990), mestrado em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1997), doutorado em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2002) e pós-doutorado pela Universitat Autònoma de Barcelona (2019). É Professora Associada da Universidade Federal de Minas Gerais e atualmente Diretora de Fomento à Pesquisa da PRPq/UFMG. Tem experiência na área de Demografia Econômica, Economia Social e Métodos Quantitativos, com ênfase em Estratificação Social, Economia do Trabalho, Avaliação de Políticas Públicas e Microeconometria Aplicada. Coordena o Grupo de Pesquisas em Economia e Demografia da Estratificação Social - PEDES.

Citas

ACEMOGLU, D.; JOHNSON, S.; ROBINSON, J. The colonial origins of comparative development: An empirical investigation, American Economic Review, vol.91, no5, 2001, pp. 1369-1401. Disponível em https://www.aeaweb.org/atypon.php?doi=10.1257/aer.91.5.1369 Acesso em janeiro de 2014.

BANCO MUNDIAL. Dados. Disponível em http://data.worldbank.org/ Acesso em janeiro de 2014.

BELL, W. J., BURK, T., & SAMS, G. R. Cockroach aggregation pheromone: directional orientation. Behavioral biology, 1973.

BOURDIEU, P. Masculine Domination. Stanford University Press, 2002, 144p.

BOURDIEU, P. Razões Práticas. 6.ed. Campinas: Papirus, 2005.

BUCHANAN, J. M. Rent seeking and profit seeking. In: BUCHANAN, J. M.; TOLLISON, R. D.; TULLOCK, G. (Ed). Toward a theory of the rent-seeking society. College Station, Texas: Texas A&M University Press, 1980.

CARLSSON, F.; LUNDSTRÖM, S. Economic Freedom and Growth: Decomposing the Effects. Public Choice, 112: 335– 344, 2002. Disponível em http://www.jstor.org/stable/30026309 Acesso em julho de 2015.

DAVIS, L.; NORTH, D. C. Institutional change and American economic growth. Cambridge: Cambridge University Press, 1971.

DESAI, M., GOMPERS, P., LERNER, J. Institutions, Capital Constraints and Entrepreneurial Firm Dynamics: Evidence from Europe. NBER Working Paper No 10165, 2003. Disponível em http://www.nber.org/papers/w10165 Acesso em janeiro de 2015.

FIANI, R. Cooperação e Conflito: instituições e desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

GELMAN, A.; HILL, J. Data Analysis using Regression and Multilevel/Hierarchical Models. 2 ed. New York: Cambridge University Press, 2007. 625 p.

GOLDSMITH, A. Economic Rights and Government in Developing Countries: Crossnational Evidence on Growth and Development. Studies in Comparative International Development, vol.32, n.2, pp.29–44, 1997.

HAIDAR, J. I. The impact of business regulatory reforms on economic growth. Journal of The Japanese and International Economies. 26, pp. 285–307, 2012. Disponível em http://www.parisschoolofeconomics.eu/docs/haidar-jamal-ibrahim/jjie.pdf Acesso dezembro de 2015.

HALL, R.; JONES, C. Why Do Some Countries Produce So Much More Output per Worker Than Others? Quarterly Journal of Economics 14(1), pp.83– 116, 1999. Disponível em http://qje.oxfordjournals.org/content/114/1/83.full.pdf+html Acesso em outubro de 2015.

HERITAGE FOUNDATION. Index of Economic Freedom. Disponível em http://www.heritage.org/index/ Acesso em janeiro de 2014.

HODGSON, G. M. Reclaiming habit for institutional economics. Journal of Economic Psychology 25, pp.651–660, 2004. Disponível em http://www.geoffrey-hodgson.info/user/image/reclhabitinstecon.pdf Acesso em fevereiro de 2014.

INGLEHART, R. Modernización y post modernización: El cambio cultural, económico y político en 43 sociedades, Madrid, CIS/Siglo XXI, 1998.

JAGUARIBE, H. Condições Institucionais do Desenvolvimento. Textos Brasileiros de Política. Instituto Superior de Estudos Brasileiros. Ministério da Educação e Cultura. Rio de Janeiro, 1958.

KNACK, S.; KEEFER, P. Institutions and Economic Performance: Cross Country Tests Using Alternative Institutional Measures. Economics and Politics, vol.7, n.3, pp. 207-228, 1995.

KUZNETS, S. Crescimento econômico moderno: ritmo, estrutura e difusão. São Paulo: Nova Cultura, 2ª ed, 1986.

LUQUE, C. Crescimento da economia brasileira. In: DELFIM NETTO, A. (coord). O Brasil do Século XXI. vol.1, pp-431-448, Editora Saraiva, 2011.

MARTONE, C. L. Instituições, Setor Público e Desenvolvimento: O Caso do Brasil. Texto para Discussão Nº 9. Fundação Instituto e Pesquisa Econômica. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2007. Disponível em http://downloads.fipe.org.br/publicacoes/textos/texto_09_2007.pdf Acesso em janeiro de janeiro de 2015.

MILLER, A. T; KIM, A. B. Economic Freedom: The Proven Path to Prosperity. In: 2016 Index of Economic Freedom. Heritage Foudation. Disponível em http://www.heritage.org/index/book/chapter-1 Acesso em janeiro de 2015.

MORENOFF, J. D. Neighborhood mechanisms and the spatial dynamics of birth weight. American Journal of Sociology, vol.108, n.5, p.976-1017, 2003. Disponível em http://www.jstor.org/stable/10.1086/374405 Acesso em novembro de 2015.

NORTH, D.; THOMAS, R. P. The rise of the Western World: A new economic history. Cambridge: Cambridge University Press, 1973.

NORTH, D. The New Economic History After Twenty Years. American Behavioral Scientist, Vol. 21, n.2, 1977.

___________. Structure and change in economic history. New York: Norton, 1981.

___________. Institutions, economic growth and freedom: an historical introduction. In: WALKER, M. (Ed). Freedom, democracy and economic welfare. Vancouver: Fraser Institute, 1988.

___________ Institutions, institutional change and economic performance. New York: Cambridge University Press. 150 p, 1990.

___________ Institutions. The journal of Economic Perspectives, v.5, n3, pp.99-112, 1991. Disponível em http://pubs.aeaweb.org/doi/pdfplus/10.1257/jep.5.1.97 Acesso em janeiro de 2014.

___________ Transaction costs, institutions, and economic performance. São Francisco: ICS Press, 1992.

OLSON, M. The rise and decline of nations: Economic growth, stagflation, and social rigidities. New Haven: Yale University Press, 1982.

RABE-HESKETH, S.; SKRONDAL, A.; PICKLES, A. Maximum likelihood estimation of limited and discrete dependent variable models with nested random effects. Journal of Econometrics, 128, pp.301–323, 2005.

RAUDENBUSH, S. W.; AND A. S. BRYK, A. S. Hierarchical Linear Models: Applications and Data Analysis Methods. 2nd ed. Thousand Oaks, CA: Sage, 2002.

SCHOTTER, A. The Economic Theory of Social Institutions. Cambridge: Cambridge University Press, 1981.

SILVA, G. O. V. Capital Cultural, Classe e Gênero em Bourdieu. Informare: Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação. vol.l, n.2, p.24-36, 1995. Disponível em http://ridi.ibict.br/bitstream/123456789/215/1/OlintoSilvaINFORMAREv1n2.pdf Acesso em dezembro de 2015.

SNIJDERS, T. A.; BOSKER, R. J. An introduction to basic and advanced multilevel modeling. 1 ed. London, Thousand Oaks, California, New Delhi: Sage, 1999. 266p.

TORSTENSSON, J. Property Rights and Economic Growth: An Empirical Study. Kyklos, vol.47, n.2, pp.231–47, 1994.

WELZEL, C; INGLEHART, R. Democratization as Human Empowerment. Journal of Democracy, 2008.

WILLIAMSON, O. E. The economic institutions of capitalism. Nova York: The Free Press, 1985.

______________ Economic organization: firms, markets and policy control. Nova York: New York University Press, 1986.

______________ Transaction Costs Economics. In: SCHMALENSE, R.; WILLIG, R. Handbook of Industrial Organization, Elsevier Science, Amsterdam, 1996.

WINSTON, C. US industry adjustment to economic deregulation. Journal of Economic Perspectives, 12 (3), pp.89–110, 1998.

WILLIAMS, R. Generalized ordered logit/ Partial proportional odds models for ordinal dependent variables. The Stata Journal 6 (1), pp.58-82, 2006. Disponível em http://www.stata.com/bookstore/pdf/long2-review.pdf Acesso em dezembro de 2015.

WVSA – World Values Survey Association. World Values Survey: Values Change the World. Disponível em http://www.worldvaluessurvey.org/WVSDocumentationWV6.jsp. Acesso em março de 2014.

Publicado

2021-06-29

Cómo citar

Ribeiro, H. M. D., Bastos, S. Q. de A., & Hermeto, A. M. (2021). Entorno institucional y el ingreso individual: una aplicación multinivel. Redes, 26. https://doi.org/10.17058/redes.v26i0.15277

Número

Sección

Artículos