Una estrategia para racionalizar los arreglos de producción y comercialización agroalimentaria: el caso de la producción con atributos para la venta directa en Tupanciretã-RS
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v27i1.17539Palabras clave:
Agricultura Familiar, Circuitos Cortos de Comercialización, Productos localesResumen
Uno de los principales dilemas que enfrenta la agricultura familiar es el control sobre el proceso en el que realiza sus actividades económico-productivas. Una de las formas en que se pueden construir sistemas alimentarios alternativos y su efecto combinado, para facilitar una transición sostenible, radica en nuevos arreglos que combinen producción y consumo. En ese sentido, el modelo de negocios adoptado por los pequeños agricultores que integran el procesamiento y la comercialización en las actividades agrícolas es una de las soluciones a las dificultades enfrentadas. El artículo avanza en este escenario. Con un enfoque cualitativo, buscamos verificar estas iniciativas adoptadas por agricultores familiares en Tupanciretã-RS, que se ubican en un contexto productivista, coordinado por agentes vinculados a cadenas globales de valor, privilegiados por altos factores productivos, produciendo así una de las mayores soja. plantaciones en Rio Grande do Sul, identificada como la capital de la soja. Sin embargo, una serie de actividades económico-productivas operadas por familias campesinas heterogeneizan un contexto marcado por la homogeneidad socioeconómica del municipio. Así, uno de los lineamientos que adoptan los agricultores familiares para incrementar el valor agregado es la producción interna y la orientación al mercado. En sus estrategias económico-productivas, la agroindustrialización de productos en alimentos finales emplea técnicas peculiares inherentes a las tradiciones y herencia de los agricultores que los producen. Esto se traduce en el método adoptado, condensado en un alimento con atributos ligados a aspectos coloniales, caseros y artesanales, que se desvincula del imperativo modo de producción especializado e intensificado que se practica en el sector agrícola del municipio.
Descargas
Citas
BALEM, T. A.; ALVES, E. de O. A persistência das feiras de agricultores familiares em um cenário de “sojificação da sociedade”: elementos da realidade de Júlio de Castilhos e Tupanciretã/RS. Economia e Desenvolvimento, v. 32, p. 01-12, 2020.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Matriz de dados do crédito rural. Disponível em <https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/reportmicrrural?path=conteudo%2FMDCR%2FReports%2FqvcFonteRecursosProduto.rdl&nome=Quantidade%20e%20Valor%20dos%20Contratos%20por%20Fonte%20de%20Recursos%20e%20Produto&exibeparametros=true&botoesExportar=true>; Acesso em: 26 de out. 2020.
BARCELLOS, S. B. As iniciativas e experiências em agroecologia como estratégia de desenvolvimento local em um assentamento de reforma agrária. Mundo agrário, v. 12, 2011.
BRUNORI, G.; ROSSI, A.; GUIDI, F. On the new social relations around and beyond food. Analysing consumers' role and action in Gruppi di Acquisto Solidale (Solidarity Purchasing Groups). Sociologia ruralis, v. 52, n. 1, p. 1-30, 2012.
BUAINAIN, A. M., ALVES, E., SILVEIRA, J. M., & NAVARRO, Z. Sete teses sobre o mundo rural. Revista Política Agrícola, p. 105-121. 2013.
GRISA, C. et al. Las políticas alimentarias y la politización de la alimentación: la experiencia latinoamericana. In: LE COQ, J.; GRISA, C.; GUÉNEAU, S.; NIEDERLE, P. (Org). Políticas públicas y sistemas alimentarios en América Latina. - 1. ed. - Rio de Janeiro: E-papers, 2021.
GUIMARÃES. G. M. Racionalidades identitárias na produção e comercialização de alimentos coloniais na Quarta Colônia-RS. Tese (doutorado em Desenvolvimento Rural) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Ciências Econômicas, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural. Porto Alegre. 2011.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
______. Censo Agropecuário 1995/96. Rio de Janeiro: IBGE, 2021.
______. Censo Agropecuário 2006 – Agricultura Familiar: primeiros resultados - Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.
______. Censo Agropecuário 2017. Rio de Janeiro: IBGE, 2019.
______. Produção Agrícola Municipal. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.
LEMIEUX, Cyril. Problematizar. In: PAUGAM, Serge. A pesquisa sociológica. Petrópolis: Vozes, 2015, pp. 33- 52.
MALUF, R. S. Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil: agregação de valor, cadeias integradas e circuitos regionais. Revista Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 25, n. 1, p. 299-322, 2004. Disponível em: <https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/ensaios/article/download/2061/2443>. Acesso em 30 de out. de 2021.
MARQUES, P. E. M.; LE MOAL, M. F. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no Brasil: a agricultura local e familiar no centro da ação pública para a segurança alimentar. Revista Eletrônica em Ciências Ambientais, v. 14, n. 1, 2014. Disponível em: <http://journals.openedition.org/vertigo/14824>. Acesso em 06 de nov. 2021.
MATTEI, L. Considerações Acerca de Teses Recentes Sobre o Mundo Rural Brasileiro. Revista de Economia e Sociologia Rural, V. 52, supl. 1, p. 105-124. 2014.
MEDAETS, J. P. P.; FORNAZIER, A.; THOMÉ, K. M.. Transição para a sustentabilidade em sistemas agroalimentares: percepções das trajetórias brasileiras. Journal of Rural Studies, v. 76, p. 1-11, 2020. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jrurstud.2020.03.004.
MIRANDA, D. L. R. et. al. Contribuições do mapa da rede de cidadania agroalimentar da grande Florianópolis – SC para transformações nas relações entre consumo-produção. In: ROVER, O.J.; DAROLT, M.R (Orgs.) Circuitos curtos de comercialização, agroecologia e inovação social. - Florianópolis, SC: Estúdio Semprelo, 2021.
MOREIRA, V. S.; MEDEIROS, R. M. V. As Relações De “Poder” E Suas Articulações Na Influência Da Territorialização Espacial Do Meio Rural No Município De Tupanciretã–Rs. In: SUZUKI, J.C.; DE ARAÚJO, V.B.; LARA, O..G.H. Política, sujeitos e práticas produtivas no campo latino-americano. São Paulo: FFLCH/USP. 2017.
NEVES, D. P. Questão agrária: configurações de disputas de modelos de agricultura. In: Edna Castro (Org.). Pensamento crítico latino-americano. São Paulo: Annablume, p.318- 350, 2019.
NIEDERLE, P. A.; WESZ JR, V. J. As novas ordens alimentares – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018.
PICOLOTTO, E. L. A formação da agricultura familiar no país da grande lavoura: as mãos que alimentam a nação. Curitiba: Appris, 2022.
PICOLOTTO, E. L.; BREMM, C. Ecologização na agricultura familiar, feiras e produtos artesanais na região Central do Rio Grande do Sul. Política & Sociedade, v. 15, p. 104–130-104–130, 2016. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7984.2016v15nesp1p104.
PLOEG, J. D. V. D. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
PREFEITURA MUNICIPAL DE TUPANCIRETÃ/RS. Disponível em:< https://www.tupancireta.rs.gov.br/>.
ROSSI, A.; BUI, S.; MARSDEN, T. Redefining power relations in agrifood systems. Journal of Rural Studies, v. 68, p. 147-158, 2019.
ROVER, O. J.; DAROLT, M. R. Circuitos curtos de comercialização como inovação social que valoriza a agricultura familiar agroecológica. In: ROVER, O.J.; DAROLT, M.R. (Orgs.). Circuitos curtos de comercialização, agroecologia e inovação social. Florianópolis, SC: Estúdio Semprelo, 2021.
SAUER, S.; LEITE, S. P. Expansão agrícola, preços e apropriação de terras por estrangeiros no Brasil. Rev. Econ. Sociol. Rural, Brasília, v. 50, n. 3, p. 503-524. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-20032012000300007.
SCHINAIDER, D.A. et. al. Agroindústria: Conceitos E Relação Com O Desenvolvimento Rural. In: WIVES, D.G.; KÜHN, D.D. (Orgs.) Gestão e planejamento de agroindústrias familiares. SEAD/UFRGS. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre:Editora da UFRGS, 2018.
SENCÉBÉ, F. P.; PINTON, F. CAZELLA, A. A. Sobre a coexistência desigual de agroalimentossistemas no Brasil. Review of Agricultural, Food and Environmental Studies, Springer, 101 (2-3), pp.191-212. 2020. DOI: 10.1007 / s41130-020-00099-8.
TURCHETTI, G. S. Agroindústrias familiares: um estudo de redes alimentares alternativas de Tupanciretã-RS. Dissertação (Mestrado em Extensão Rural), Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2021.
WESZ JR, V. J. Strategies and hybrid dynamics of soy transnational companies in the Southern Cone. The Journal of Peasant Studies, 43: 2, 286-312, 2016. DOI: 10.1080 / 03066150.2015.1129496.