Delineación del espacio social de la agricultura familiar en el medio rural tocantinense
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v29i1.17732Palabras clave:
Agricultura familiar, Tocantins, Medios de vida, HabitusResumen
El objetivo de este artículo es identificar y objetivar los medios de vida específicos de familias de agricultores familiares y los habitus relacionados, con la propuesta de perfilar tu espacio social. Se investigó el espacio social de la agricultura familiar de un municipio tocantinense: Wanderlândia. La recopilación de datos se dio a partir de cuestionarios con 41 familias. La base conceptual es la noción de medios de vida y las nociones de espacio social y habitus. Los datos fueron analizados vía Análisis de Correspondencias Múltiples. Los resultados apuntaron para la existencia típica de tres medios de vida y habitus correlatos: un rural más tradicional; uno más flexionado por el mundo urbano, escolar y por las relaciones formales con el estado; y uno más flexionado por el mundo urbano, comercial, financiero y por las relaciones con el estado.
Descargas
Citas
AGUIAR, N. Um guia exploratório para a compreensão do trabalho feminino. In: AGUIAR, N. (Org.) Mulheres na força de trabalho na América Latina: análises qualitativas. Petrópolis: Editora Vozes, 1984.
AGUIAR, N. F. Precursores dos estudos de usos do tempo no Brasil. In: MELO, H. P.; MORAES, L. L. (Orgs.). A arte de tecer o tempo: perspectivas feministas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2020.
BEAUD, S.; WEBER, F. Guia para a pesquisa de campo: produzir e analisar dados etnográficos. Petrópolis: Editora Vozes, 2007.
BONNET, P. LEBARON, F. LE ROUX, B. 2015. L´espace cultureal français. In: Lebaron, F. Le Roux, B. La méthodologie de Pierre Bourdieu en action: espace culturel, espace social et analyse des données. Paris: Dunod, 2015.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
BOURDIEU, P. Meditações Pascalianas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
BOURDIEU, P. Esboço de uma teoria prática, precedido de três estudos de etnologia Cabila. Oeiras: Celta Editora, 2002.
BOURDIEU, P. Razões práticas, sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 2008.
BOURDIEU, P. A dominação masculina. 10ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
BOURDIEU, P. O senso prático. Petrópolis: Editora Vozes, 2013a.
BRUMER, A. Gênero e agricultura: a situação da mulher na agricultura do Rio Grande do Sul. Estudos Feministas, 2004.
BRUMER, A.; SPANEVELLO, R. M. Entre o sonho e a realidade: o crédito rural para as mulheres da agricultura familiar na região sul do Brasil. In: BUTTO, A.; DANTAS, I. (Org.) Autonomia e cidadania: políticas de organização produtiva para as mulheres no meio rural. Brasília: MDA, 2011.
BRUNO, R.; AQUINO, S. L.; JALIL, L.; JUNIOR, V. J. W.; BORDALO, C. Organização produtiva das mulheres assentadas da reforma agrária. In: BUTTO, A.; DANTAS, I. (Org.) Autonomia e cidadania: políticas de organização produtiva para as mulheres no meio rural. Brasília: MDA, 2011.
BUTTO, A. Políticas para mulheres rurais: autonomia e cidadania. In: BUTTO, A.; DANTAS, I. (Org.). Autonomia e cidadania: políticas de organização produtiva para as mulheres no meio rural. Brasília: MDA, 2011.
BUTTO, A., DANTAS, C., HORA, K., NOBRE, M. FARIA, N. Mulheres rurais e autonomia: formação e articulação para efetivar políticas públicas nos Territórios da Cidadania. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2014.
CANDIDO, A. Parceiros do Rio Bonito: um estudo sobre o caipira paulista e as transformações dos seus meios de vida. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 10ed. 2003.
CARVALHO, G. S.; PEDROSO NETO, A. J. O Programa de Aquisição de Alimentos no Tocantins: as condições sociais de realização de mercado com práticas de acesso individuais e coletivas. Redes, v. 21, n. 3, p. 258-276, set/dez, 2016. DOI: https://doi.org/10.17058/redes.v21i3.7622
CHAMBERS, R. CONWAY, G. R. Sustainable rural livelihoods: practical concepts for the 21° century. IDS discussion paper, Bringhton (UK), n.296, p. 1-33, 992.
CHAYANOV, A. V. A teoria dos sistemas econômicos não capitalistas (1924). In: CARVALHO, H. M. (Org.) Chayanov e o campesinato. São Paulo: Editora Expressão Popular, 1° ed., 2014.
ESMERALDO, G. G. S. L. Ruídos com marcas de transgressões ancoradas em mulheres assentadas. In: LOPES, A. L.; BUTTO, A. Mulheres na Reforma Agrária: a experiência recente no Brasil. Brasília: NEAD, 2010.
GARCIA JR, A. R. O Sul: caminho do roçado. Estratégias de reprodução camponesa e transformação social. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1983.
GARCIA, M. F. O segundo sexo do comércio: camponesas e negócio no nordeste do Brasil. Rev. bras. Ci. Soc., v.7, n.19, Rio de Janeiro, jun. 1992.
GHIGLIONE, R.; MATALON, B. O inquérito: teoria e prática. 2 ed. Oeiras: Celta Editora, 1993.
HEREDIA, B. M. A. A morada da vida: trabalho familiar de pequenos produtores no nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: Centro Edelstein, 2013.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Resultados definitivos do CENSO Agropecuário 2017. Rio de Janeiro, 2021. Disponível em: https://censoagro2017.ibge.gov.br/templates/censo_agro/resultadosagro/index.html Acesso em: 26 jan. 2021.
LEBARON, F. La culture economique entre école, Science et politique dans la France contemporaine. These pour le doctorat de Sociologie. École des hautes etudes en Sciences Sociales. Paris, France. 1996.
LE ROUX, B.; ROUANET, H. Geometric data analysis. Correspondence Analysis to structure data analysis. Dordrecht, Kluwer, 2004.
MALVEZZI, A. M. As ambivalências do gosto: repensando os limites da teoria bourdieusiana do habitus à luz da dimensão estética. 2018. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.
MORAES, L. L.; PONTES, N. L. M. T.; SIEBER, S. S.; FUNARI, J.; NASCIMENTO, N. M. S.; MARQUES, P. L. Metodologias, trabalho e uso do tempo: compreendendo a rotina de mulheres rurais. In: MELO, H. P.; MORAES, L. L. (Orgs.). A arte de tecer o tempo: perspectivas feministas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2020.
PAULILO, M. I. S. O peso do trabalho leve. Revista Ciência Hoje, n° 28, 1987.
PAULILO, M. I. S. Trabalho familiar: uma categoria esquecida de análise. In: PAULILO, M. I. S. (Org.). Mulheres rurais: quatro décadas de diálogo. Florianópolis: Editora UFSC, 2016b.
PAULILO, M. I.; De GRANDI, A. B.; SILVA, M. M. Mulher e atividade leiteira: a dupla face da exclusão. In: PAULILO, M. I. (Org.). Mulheres rurais: quatro décadas de diálogo. Florianópolis: Editora da UFSC, 2016.
PEREIRA, M. A.; SOUZA, M.; SCHNEIDER, S. Meios de vida e livelihoods: aproximações e diferenças conceituais. Revista IDeAS Interfaces em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, v. 4, n. 1, p. 203-224, jun/jul. 2010.
PERONDI, M. A. Diversificação dos meios de vida e mercantilização da agricultura familiar. 2007. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Rural) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.
PETARLY, R.R. Meios de vida das famílias rurais: um estudo da influência das políticas públicas de inclusão produtiva na divisão sexual do trabalho rural. 2021. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Regional) – Universidade Federal do Tocantins, Palmas, 2021.
PETARLY, R. R.; PEDROSO NETO, A. J. Os agricultores familiares e o significado social do dinheiro do programa nacional de alimentação escolar. Oikos: Família e Sociedade em Debate, v. 32, n. 1, p. 245- 272, 2021. DOI: https://doi.org/10.31423/oikos.v32i1.10333
PLOEG, J. D. V. O modo de produção camponês revisitado. Disponível em:http://www.jandouwevanderploeg.com/PORT/doc/diversidade_O_modo_de_prod.pdf. Acesso em: 05 maio 2022.
RIBEIRO, V. S.; FINCO, M. V. A. Biodisel e agricultura familiar no Tocantins: uma análise a partir da teoria dos conjuntos Fuzzy. Revista ESMAT, v. 6, n. 8, p. 167-180, dec. 2015.
SEGURA, E. A. A.; RODRIGUES, W.; CASTRILLON, C. A. R. Impacto de las políticas agrícolas de comercialización en la agricultura familiar de la region sur del estado de Tocantins. Redes, v. 21, n. 3, p. 97-120, outubro de 2016.
SILIPRANDI, E.; CINTRÃO, R. As mulheres agricultoras no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Revista Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, v. 18, n. 2, p. 12-32, 2011.
SCHNEIDER, S. Teoria social, agricultura familiar e pluriatividade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 18, n. 51, p. 99-122, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092003000100008
SOARES, C. A importância das informações de uso do tempo para os estudos de gênero no Brasil: algumas considerações sobre as pesquisas domiciliares oficiais. In: MELO, H. P.; MORAES, L. L. (Orgs.). A arte de tecer o tempo: perspectivas feministas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2020.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
TONEZER, C., CORONA, H. M. P., CERATTI, E. R. R. Juventude rural: desafios e possibilidades de reprodução social da agricultura familiar. Redes, v. 27, n. 1, 2022. DOI: https://doi.org/10.17058/redes.v27i1.15425
VILLWOCK, A. P. S.; PERONDI, M. A. Análise das estratégias de renda dos Agricultures Familiares de Itapejara D’ Oeste – PR. Redes, v. 21, n. 3, 215-238, 2016. DOI: https://doi.org/10.17058/redes.v21i3.7563
ZARZAR, A. L. B. Movimentos sociais de mulheres rurais no Brasil: a construção do sujeito feminista. 2017. 276f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017.
WANDERLEY, M. N. B. O mundo rural como espaço de vida: reflexos sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: UFGRS Editora, 2009.
WANDERLEY, M. N. B. Em busca da modernidade social: uma homenagem a Alexander V. Chayanov. In: CARVALHO, H. M. (Org). Chayanov e o campesinato. São Paulo: Editora Expressão Popular, 1°ed., 2014.
