Habilidades sociales para hacer frente a la pandemia en los mercados territoriales de alimentos: un análisis desde el Médio Alto Uruguai y el Litoral Norte de Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v29i1.18922Palabras clave:
Mercados digitales, Acción colectiva, Acción estratégicaResumen
El artículo analiza las habilidades sociales movilizadas para enfrentar la pandemia de Covid-19 a través de la construcción de mercados territoriales de alimentos. En diálogo con la Teoría de los Campos de Acción Estratégicos, se destacaron estrategias de digitalización de los procesos de negociación emprendidos por actores capacitados y sus coaliciones políticas en dos territorios de Rio Grande do Sul: Costa Norte y Medio Alto Uruguay. La investigación implicó la observación directa de la estructuración de los sistemas digitales de venta de alimentos y 72 entrevistas realizadas a actores involucrados en la construcción de estos sistemas (gerentes, agricultores, consumidores, líderes políticos, consultores). Las entrevistas se realizaron entre noviembre de 2020 y noviembre de 2021. Fueron transcritas y procesadas mediante el software NVivo, para su posterior análisis de contenido. Los resultados demuestran que, en ambos territorios, la configuración de las estrategias estuvo influenciada por la diferente capacidad de involucramiento de otros actores, en particular las organizaciones de agricultores familiares y de consumidores; por las características socioeconómicas específicas de cada territorio, con énfasis en la lejanía de los centros de consumo; y, en particular, por la ausencia de políticas públicas externas para fortalecer los mercados territoriales de alimentos, enfrentan un contexto de desmantelamiento de la estructura estatal de apoyo a la agricultura familiar durante el gobierno de Bolsonaro. Las conclusiones del estudio sugieren que las habilidades sociales demostradas por las organizaciones permitieron construir mecanismos de resiliencia relevantes durante los momentos más críticos de la pandemia, pero que, dadas las barreras institucionales, logísticas y políticas que enfrentaron, no lograron producir cambios sustanciales hacia La territorialización de los mercados de alimentos.
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