A potência da metodologia narrativa: lições de “alice no país das maravilhas”
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v32i2.19859Palavras-chave:
percursos investigativos, pesquisa narrativa, formação docente, pós-graduaçãoResumo
Este artigo analisa a potência da pesquisa narrativa na área de ensino, a partir de sua discussão em investigações em andamento, realizadas por orientandas do curso de mestrado profissional nas atividades de orientação coletiva. O corpus analítico é composto por textos produzidos pelo grupo sobre a escolha metodológica, revelando questionamentos, incertezas e reflexões sobre seus processos de transformação e formação (Souza, 2019). O estudo teórico teve como eixo os escritos de Reis (2023), Prezotto, Chautz e Serodio (2015), Serodio e Prado (2017), Miranda e Mello (2018), dentre outros, ao lado da narração das experiências docentes ressignificadas em diálogo com os saberes de/em diferentes espaços-tempo, e as vozes que permeiam os contextos de produção no cotidiano escolar. A perspectiva discursiva de linguagem (Bakhtin/Voloshinov, 1997; Bakhtin, 2011, 2019) e de alfabetização têm contribuído para a reflexão sobre as concepções de aprendizagem e ensino, que são iluminadas no processo de pesquisa. Os conceitos teóricos esclarecem o movimento de construção de novos conhecimentos, em que a pesquisa é parte fundante do processo formativo, pois, como Alices, buscamos provisórias respostas que nos ajudem a compreender o mundo e transformá-lo.
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