Inteligência artificial Generativa e Dark Data: o discurso do opressor versus os ruídos das minorias
DOI:
https://doi.org/10.17058/rzm.v13i1.19297Resumo
Neste artigo, investigamos o impacto ambivalente das Inteligências Artificiais Generativas nas relações de poder, com ênfase no preconceito linguístico. Examinamos as potencialidades e riscos que a IAG apresenta às minorias na busca por legitimar suas demandas e visões de mundo. Abordamos o impacto político do preconceito linguístico, as possibilidades subversivas da tradução contextual operada por IAG e o desafio estrutural dos vieses opressores de algoritmos proprietários. Em resposta a esse cenário, propomos retomar a oposição entre ruído e fala, presente no pensamento político de Aristóteles e revisitado por Jacques Rancière, para sugerir a emergência de uma dark data capaz de resistir à big data.