Inteligência artificial Generativa e Dark Data: o discurso do opressor versus os ruídos das minorias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/rzm.v13i1.19297

Resumo

Neste artigo, investigamos o impacto ambivalente das Inteligências Artificiais Generativas nas relações de poder, com ênfase no preconceito linguístico. Examinamos as potencialidades e riscos que a IAG apresenta às minorias na busca por legitimar suas demandas e visões de mundo. Abordamos o impacto político do preconceito linguístico, as possibilidades subversivas da tradução contextual operada por IAG e o desafio estrutural dos vieses opressores de algoritmos proprietários. Em resposta a esse cenário, propomos retomar a oposição entre ruído e fala, presente no pensamento político de Aristóteles e revisitado por Jacques Rancière, para sugerir a emergência de uma dark data capaz de resistir à big data.

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Biografia do Autor

Victor Hermann, UFMG / Doutor

Doutor em Literatura, Outras Artes e Mídias pela Universidade Federal de Minas Gerais (2020). Possui graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010) e mestrado em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (2014). Cursou até o 6o Período de Design Gráfico, na UEMG. Foi professor nos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Design Gráfico no Centro Universitário UNA (Campus Contagem e Liberdade). Sua tese de Doutorado "Zona Cinza: Como Perceber a Catástrofe?" foi eleita a melhor tese do programa de Pós-Graduação e encontra-se no prelo para publicação. Atua principalmente nas seguintes áreas: Estudos do Antropoceno; Catástrofe; Teoria da Literatura; Arte Contemporânea; Estética na Era Digital; Literatura e Filosofia.

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Publicado

2024-07-31

Como Citar

Hermann, V. (2024). Inteligência artificial Generativa e Dark Data: o discurso do opressor versus os ruídos das minorias. Rizoma, 13(1), 39-60. https://doi.org/10.17058/rzm.v13i1.19297

Edição

Seção

Interfaces em Inteligência Artificial e cognição