O sujeito no carnaval bakhtiniano e a perspectiva de jogo hermenêutico filosófico: um diálogo possível?
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v37i62.2272Palavras-chave:
Carnaval. Carnavalização. Idade Média. Jogo hermenêutico filosófico.Resumo
Este estudo trata da concepção de carnaval elaborada pelo filósofo russo Mikhail Bakhtin (2008; 2009) a partir da abordagem de jogo hermenêutico filosófico proposta pelos filósofos Huizinga (2000) e Rohden (2002). Nessa perspectiva, interpretaram-se os pontos e os pespontos que orientam o sujeito que viveu o carnaval medieval (natureza das relações interpessoais; de tempo e de espaço) sob os preceitos da temática do jogo. O método que organiza este estudo é de base empírica e bibliográfica, conjugado com um movimento dialético de organização teórica, cuja função é construir os conhecimentos e a melhor forma de apresentá-los, minimizando a possibilidade de perdas à essência e à complexidade de cada conteúdo. Frente às teorias, compreendeu-se que o carnaval, fenômeno por essência sincrético, dispõe de algumas das assertivas propostas pela perspectiva hermenêutica filosófica de jogo, e que disporia ainda mais não fosse a atmosfera que coloca seus participantes em um especial e incomum momento de existência, no qual a própria vida é capaz de representa a si mesma; ao passo que no jogo há abertura para outro caminho, que não é vida real e tampouco imaginária.Downloads
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