Os corpos outros na formação em saúde: em direção a uma perspectiva interseccional do paciente nos modelos cognitivos idealizados

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v48i91.17977

Palabras clave:

formação em saúde, modelos cognitivos idealizados, paciente, interseccionalidade

Resumen

Este ensayo teórico busca discutir cómo aspectos del campo conceptual en educación en salud pueden tener consecuencias materiales en la perspectiva asumida por los futuros profesionales. Desde la fundamentación teórica de los Modelos Cognitivos Idealizados (MCI), reflexionamos sobre cuál es el estereotipo social establecido del paciente ideal en este campo, y cuáles son los otros cuerpos que se ocultan y/o poco se consideran, posteriormente, en la atención sanitaria. Proponemos que la tensión de este MCI para la construcción de significados que ven las intersecciones en salud permite tomar en cuenta el impacto de los determinantes sociales de la salud en la vida de los pacientes que son atravesados ​​por las más diversas opresiones y que se encuentran en los márgenes de este MCI. Finalmente, vislumbramos la necesidad de prácticas docentes que permitan la perspectiva de modelos culturales que se extienden a los márgenes, así como la profundización de las competencias culturales en las facultades de ciencias de la salud.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AZAD, G.F., LOCKE, J.; KASARI, C., MANDELLI, D.S. Race, disability, and grade: Social relationships in children with autism spectrum disorders. Autism. 2017 Jan;21(1):92-99. doi: 10.1177/1362361315627792. Epub 2016 Mar 10. PMID: 26966285; PMCID: PMC5018242.

BARATA, Rita, Barradas. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde [livro eletrônico]. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal/Centro Gráfico,1988.

BRASIL. Lei no 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências.

BRASIL. Lei 12.990, de 9 de junho de 2014. Reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.

BUSS, P.M.; PELLEGRINI FILHO, A. A saúde e seus determinantes sociais. Physis 17 (1) • Abr 2007, p. 77-93.

CAZETTA, Valéria; OLIVEIRA, Régia; TAVARES, Jonathan. Os Atlas Anatômicos como Pedagogia Cultural e o Pós-Vida das Imagens. Educação & Realidade, vol. 44, núm. 3, e89165, 2019. DOI: 10.1590/2175-623689165.

COLLINS, Patricia Hill. Bem mais que ideias: a interseccionalidade como teoria social crítica. São Paulo: Boitempo, 2022.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM). Resolução nº 1.664, de 13 de maio de 2003. Define as normas técnicas necessárias para o tratamento de pacientes portadores de anomalias de diferenciação sexual. Conselho Federal de Medicina (CFM), Brasília, DF, 11 de abril de 2003. Disponível em: <https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2003/1664>. Acesso em: 02 nov. 2022.

CHAPMAN, E.NN, KAATZ, A., CARNES, M. Physicians and implicit bias: how doctors may unwittingly perpetuate health care disparities. J Gen Intern Med. 2013 Nov;28(11):1504-10. doi: 10.1007/s11606-013-2441-1. Epub 2013 Apr 11. PMID: 23576243; PMCID: PMC3797360.

CHO, Sumi; CRENSHAW, K.W.; McCALL, L. Toward a field of intersectionality studies: theory, applications, and Praxis. Signs, v. 38, n. 4, 2013, p. 785-810.

EDDO-LODGE, Reni. Por que eu não converso mais com pessoas brancas sobre raça. Belo Horizonte: Letramento, 2019.

EVANS, Vyvyan; GREEN, Melanie. Cognitive Linguistics: an introduction. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2006.

FELTES, H.P.M. Semântica Cognitiva: ilhas, pontes e teias. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.

FELTES, H.P.M. Da categorização a modelos culturais: o giro social (cultural) em Linguística Cognitiva. Linguagem em (Dis)curso – LemD, Tubarão, SC, v. 20, n. 2, p. 381-400, maio/ago. 2020.

FILLMORE, C. Frames and the semantics of understanding. In: Quaderni di Semantica. V. 6, n. 2, 1985, p. 222-254.

FIOCRUZ. O que é DSS. Disponível: https://dssbr.ensp.fiocruz.br/dss-o-que-e/. Último acesso: 29/09/2022.

GARB, H.N. Race bias and gender bias in the diagnosis of psychological disorders. Clin Psychol Rev. 2021 Dec;90:102087. doi: 10.1016/j.cpr.2021.102087. Epub 2021 Sep 28. PMID: 34655834.

GELEDÉS. Existe racismo no Brasil? Faça o teste do pescoço e descubra. Disponível: https://www.geledes.org.br/existe-racismo-brasil-faca-o-teste-pescoco-e-descubra/. Acesso em 12/01/2023.

GERALDO, R.M.; OLIVEIRA, J.C.; ALEXANDRE, L.S.C.; AGUIAR, M.R.A.A.; VIEIRA, A.F.S.; GONÇALVES, A.C.C.G. Preenchimento do quesito raça/cor na identificação dos pacientes: aspectos da implementação em um hospital universitário. Ciência & Saúde Coletiva, 27(10):3871-3880, 2022.

GREEN, R.M., TRAVERS, A.M., HOWE, Y, McDOUGLE, CJ. Women and Autism Spectrum Disorder: Diagnosis and Implications for Treatment of Adolescents and Adults. Curr Psychiatry Rep. 2019 Mar 9;21(4):22. doi: 10.1007/s11920-019-1006-3. PMID: 30852705.

HAMILTON, M.C. Using masculine generics: Does generic he increase male bias in the user's imagery?. Sex Roles 19, 785–799 (1988).

HAMPE, Beate (ed.). 2005. From Perception to Meaning. Image Schemas in Cognitive Linguistics. Berlin/New York: Mouton de Gruyer.

HORVAT L, Horey D.; ROMIOS, P., KIS-RIGO, J. Cultural competence education for health professionals. Cochrane Database of Systematic Reviews 2014, Issue 5. Art. No.: CD009405. DOI: 10.1002/14651858.CD009405.pub2

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Distribuição da população. Disponível: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pesquisa/10091/0. Acesso: 01/08/2022.

JOHNSON, Mark. The body in the mind: the bodily basis of meaning, imagination and reason. Chicago: University of Chicago Press, 1987.

LAKOFF, G. Women, Fire and Dangerous Things. Chicago: University of Chicago Press, 1987.

LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Metaphors we live by. Chicago: The University of Chicago Press, 1980.

LANGACKER, Ronald W. Cognitive grammar: a basic introduction. New York: Oxford University Press, 2008.

LUIZ, OC; COUTO, MT; OLIVEIRA, E; SEPARAVICH, MA. Inequality in health, social determinants, and intersectionality: a systematic review. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 5, p.11827-11841 set./out. 2020.

McGREGOR, Alyson J. Sex Matters: how male-centric medicine endangers women’s health and what we can do about it. New York: Hachette Co., 2020. E-book Kindle.

MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 3.ed. São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1994.

MONTEIRO, N.J. SANTOS, M.N.A.; VALE, C.C., VALOIS, R.C., SÁ, A.M.M. Problemas de saúde mais comuns em mulheres negras. Rev Enferm UFPE on line. 2019;13:e242472.

NARVAI, P. C.; SÃO PEDRO, P. F. . Práticas de saúde pública. In: ROCHA, A.A. Saúde pública: bases conceituais. São Paulo: Atheneu, 2013, p. 269-297.

NUNES, Caroline. Desigualdade e racismo: fatores de risco para incidência de doenças crônicas na população negra. In: Alma preta: jornalismo preto e livre. 25/06/2021. Disponível: https://almapreta.com/sessao/cotidiano/desigualdade-e-racismo-fatores-de-risco-para-incidencia-de-doencas-cronicas-na-populacao-negra. Último acesso: 30/10/2022.

OLIVEIRA, E.; COUTO, M.T.; SEPARAVICH, M.A.A.; LUIZ, O.C. Contribuição da interseccionalidade na compreensão da saúde-doença-cuidado de homens jovens em contextos de pobreza urbana. Interface (Botucatu). 2020.

OMS. Organização Mundial da Saúde. Documentos básicos. 10.ed. Genebra: OMS, 1960.

PRATT-CHAPMAN, Mandi L. Does cultural competency training matter? A national study of anti-gay bias among cancer care professionals, Patient Education and Counseling, Volume 104, Issue 7, 2021, Pages 1823-1825.

QUINN, Naomi. The Cultural Basis of Metaphor. In: FERNANDEZ, James (org.). Beyond Metaphor: the theory of tropes in anthropology. Stanford: Stanford University Press, 1991.

RAVINDRAN, TKS. Commentary: Beyond the socioeconomic in The Health Gap: gender and intersectionality. Int J Epidemiol. 2017;46(4):1321–1322.

ROSSETTI, Morgana. Metáforas e metonímias de felicidade: um estudo de língua e cultura. Dissertação (Mestrado em Letras e cultura regional) – Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2006.

ROSCH, Eleanor. Cognitive representations of semantic categories. Journal of Experimental Psychology: General, 104(3), 1975, p.192–233. https://doi.org/10.1037/0096-3445.104.3.192

ROSCH, Eleanor; MERVIS, C.; GRAY, W.; JOHNSON, D. BOYES-BRAEM, P. “Basic objects in natural categories”. In: Cognitive Psychology, 8, 1976, p. 382-439.

RUSSO, Jane. Do Corpo-Objeto ao Corpo-Pessoa: desnaturalização de um pressuposto médico. In: SOUZA, Alicia Navarro de; PINTAGUY, Jacqueline (Org.). Saúde, Corpo e Sociedade. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2006.

SANDOVAL, Chela. Methodology of the oppressed. Theory out of bounds. Volume 18. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2000.

SANTOS, B.S. Por uma concepção multicultural de direitos humanos. In: SANTOS, B.S. (Org.). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 427-462.

STRAUSS, Cláudia. QUINN, Naomi. A cognitive theory of cultural meaning. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.

VANIN, Aline A. À flor da pele: a emergência de significados de conceitos de emoção. Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Letras. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2012.

VERVECKEN, Dries; GYGAX, Pascal M.; GABRIEL, Ute; GUILLOD, Matthias; HANOVER, Betina. Warm-hearted businessmen, competitive housewives? Effects of gender-fair language on adolescents’ perceptions of occupations. In: Frontiers in Psychology. V. 6 September 2015.

##submission.downloads##

Publicado

2023-02-27

Cómo citar

Aver Vanin, A., & Gil, M. M. (2023). Os corpos outros na formação em saúde: em direção a uma perspectiva interseccional do paciente nos modelos cognitivos idealizados. Signo, 48(91), 140-153. https://doi.org/10.17058/signo.v48i91.17977

Número

Sección

La metáfora en la ciencia: entre cognición y discurso