Criação e uso de sinais compostos por surdos: um estudo com alunos do curso Letras-Libras da UFPI
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v48i93.18661Palabras clave:
Morfologia da Libras, Sinais compostos, Alunos surdos, Regularidades linguísticasResumen
O objetivo deste estudo é analisar as regularidades linguísticas e contextuais que conduzem à aceitabilidade e à criação de sinais compostos na Língua Brasileira de Sinais (Libras) por alunos surdos do curso Letras-Libras da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa tomando como base aspectos morfológicos da Libras e da Língua Portuguesa, com ênfase na descrição das regularidades linguísticas e contextuais subjacentes à percepção de três alunos surdos do primeiro período do referido curso. Catalogamos e mapeamos 55 sinais compostos dos quais verificamos quais eram iguais ou quais eram diferentes aos contados nas referências de Quadros e Karnopp (2004), Felipe (2006), Takahira (2012), Minussi e Takahira (2013), Figueiredo Silva e Sell (2009) e do dicionário Novo deit-Libras de Capovilla et al. (2009). Nas análises, identificamos regularidades linguísticas e contextuais subjacentes à percepção dos estudantes surdos sobre a aceitação e criação de sinais compostos relacionados aos seguintes fatores: economia linguística, fatores culturais, percepções visuais, percepções e compreensões conceituais e contextuais de mundo e aprendizado da língua.
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