Avalovara, vertigem e medicações tecnológicas

Autores/as

  • Nelson Nemo Franchini Marisco

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v37i62.2858

Resumen

O artigo examina a obra Avalovara, de Osman Lins, sob o influxo das mediações tecnológicas, utilizando como interface o trabalho desenvolvido por Leny da Silva Gomes e André Luis M. da Silveira, intitulado UMA REDE NO AR - Os fios invisíveis da opressão em Avalovara. A obra, publicada em 1973, é uma aventura semiótica da linguagem. No hipertexto de Leny Gomes e André Silveira pode-se vislumbrar a mistura de signos provenientes de diferentes meios, como o jornal, a palavra escrita, fotografias e distintas diagramações como a que retrata a frase cânone da obra objeto de análise: sator arepo tenet opera rotas. Sobre o influxo de conceitos como linguagem, mediação, interface e sujeito pós-moderno, utiliza-se a obra de Lucia Santaella para explicar as possíveis formas de mediação e de hibridização possíveis na pós-modernidade. As ‘viradas do texto’ que a leitura da obra de Osman Lins, Avalovara, proporciona o que Lucia Pereira chamou de “Efeito de Vertigem” encontrado (por ela) nos contos de Machado de Assis. É evidente a “desacomodação” que nos traz a leitura de Avalovara. A pergunta que podemos, devemos fazer é: de que forma podemos inserir Cecília, Abel, Roos, personagens da obra, na ‘revolução tecnológica’ pela qual estamos passando? Avalovara pode ser um exemplo de ‘tecnocultura’?

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Publicado

2012-01-04

Cómo citar

Marisco, N. N. F. (2012). Avalovara, vertigem e medicações tecnológicas. Signo, 37(62), 445-458. https://doi.org/10.17058/signo.v37i62.2858

Número

Sección

Narrativas literárias e comunicaionais