Literatura e identidade: o plural e o híbrido na novela O Assobiador, de Ondjaki
DOI :
https://doi.org/10.17058/signo.v37i62.2321Mots-clés :
Sociedade. Representação. Mitos. IdentidadeRésumé
O escritor angolano, Ondjaki, ao criar a novela O Assobiador apresenta ao leitor uma experiência repleta de elementos mágicos e insólitos, cuja compreensão perpassa os conceitos civilização e de representação da realidade apresentados por Sigmund Freud em obras como O Mal-estar na Civilização e Totem e Tabu. O presente ensaio visa contribuir com a aplicabilidade do conjunto de medidas e ações desenvolvidas pelo governo federal brasileiro que tem o objetivo de corrigir injustiças, eliminar discriminações, promover a inclusão social e a cidadania; mais precisamente com a aplicação da lei 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino da cultura Afro-Brasileira em diversas disciplinas do ensino básico e fundamental. A partir da constatação histórica de que grande parte dos africanos que contribuíram para a formação da cultura do povo brasileiro tenha sido de origem angolana e moçambicana, nossos estudos focalizam-se em textos produzidos nessa região. Reconhecendo na literatura não apenas um “instrumento consciente de desmascaramento” conforme define Antônio Candido (1995), no ensaio Direito à Literatura, mas um instrumento de autoconhecimento indispensável para a formação do indivíduo em sua complexidade. Pretendemos analisar através da novela O Assobiador, do escritor angolano Ondjaki, fragmentos que representem o posicionamento do homem moderno frente à tradição.Téléchargements
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