Psicossemiótica do sonho no discurso artístico georgiano (Do realismo ao modernismo)
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v47i88.17381Resumo
Resumo: O estudo do fenômeno do sonho no discurso artístico georgiano é importante porque sonhar representa uma universalidade tipológica, embora com especificidade etnonacional em sua atuação, permitindo compreender a peculiaridade da mentalidade georgiana em relação à tradição ocidental e também porque uma semântica onírica (em seu sentido mais amplo), como conceito cultural, abrange eventos tipologicamente semelhantes (profecias, visões, sonhos, prognósticos etc.), cuja função nos textos georgianos exige estudo especial, pois representa um elemento provocador da estrutura narrativa. O objetivo da pesquisa é, sob várias perspectivas: explorar o fenômeno do sonho por meio da união de aspectos psicológicos e literários; realizar a classificação tipológica dos sonhos e suas variações na criação de escritores realistas e modernistas georgianos. A linha principal de pesquisa envolve três tipos de metodologia científica: O método de pesquisa sociológico-psicológico do fenômeno do sonho; análise dos sonhos baseada em características e análise estrutural-contextual dos sonhos, que apresenta variantes paradigmáticas de diversos processos literários durante os séculos XIX e XX. O realismo georgiano considerava que os sonhos seguiam seus princípios básicos. Vazha-Pshavela, ao contrário, tem uma visão onírica que não está apenas relacionada ao sono, mas é uma das maneiras de acessar o mundo irracional através da percepção místico-alegórica do sonhador e mitos. A próxima geração de escritores georgianos de Vazha-Pshavela, apaixonados pela cultura europeia, começou a dominar e desenvolver os temas típicos do modernismo, e também seus princípios teóricos.
Palavras-chave: Sonhos; psicossemiótica; discurso artístico georgiano; Modernismo
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