Sobrevivências militantes em Jamais o Fogo Nunca de Diamela Eltit

Autores

  • Gabriel Fernandes de Miranda Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v48i92.18188

Palavras-chave:

Subjetividade militante, Língua revolucionária, Diamela Eltit, Literatura e política

Resumo

O artigo realiza uma aproximação do romance Jamais o Fogo Nunca, publicado originalmente em 2007, da autora chilena Diamela Eltit. Estabelecendo o contexto do período pós-ditatorial no Chile sob o signo do consenso, tenta-se demonstrar os modos de interrupção do funcionamento consensual realizados no interior do livro. A pesquisa explora a dimensão dos corpos e da subjetividade militante focalizadas na narrativa, a recirculação da língua revolucionária das organizações de esquerda durante as ditaduras latino-americanas e, por fim, as múltiplas encarnações do cuidado. Argumenta-se que o livro constrói uma perspectiva feminista capaz de revisitar o passado da política clandestina que escapa da renegação do passado. A leitura aqui presente atenta tanto para as estratégias narrativas quanto para os temas que emergem ao longo do livro de Eltit, imaginando sua composição com o recente estallido social chileno, em 2019.

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Publicado

2023-08-14

Como Citar

Fernandes de Miranda, G. (2023). Sobrevivências militantes em Jamais o Fogo Nunca de Diamela Eltit. Signo, 48(92), 91-107. https://doi.org/10.17058/signo.v48i92.18188

Edição

Seção

v. 48, n. 92, 2023 Dossiê América Latina: embates, memórias e resistências na li