Entre a letra de Guimarães Rosa e a escultura de Buonarroti, a morte surge como hipertexto provocador da leitura literária no processamento da aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v37i63.2966Resumo
Utilizando-se da teoria da Significação, como objeto primeiro da Semiótica, este artigo tem como finalidade discutir a representação da morte, em “Campo Geral”, de Rosa, em diálogo a escultura La Pietà, de Buonarroti, a fim de provocar o processamento da leitura literária. Como recurso metodológico trabalhou-se a pesquisa bibliográfica, de cunho analítico. O signo morte foi re-visitado com base na definição de transcendental, como um rito de passagem. Apreendeu-se, nos resultados, os percursos gerativos de sentido, através das imagens mental e plástica da morte, que, através de um ground, se reconstrói nos dois recursos midiáticos. Concluímos que é possível apreender a relação entre o constructo do signo morte na narrativa literária Campo Geral e na escultura La Pietà, considerando que o texto literário, pelas características que lhe são peculiares também sugere imagens, figuras, formas, paralelos, confrontos, correspondência com a escultura, tornando-se possível estabelecer construção de sentidos, leitura crítica, ao colocá-las dentro de uma história ou de um contexto. O plano do conteúdo sintetizado em ambos os textos, símbolo do signo disfórico morte, tem origem no imaginário, pois os textos são fictícios, representação.Downloads
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