Oficina de Controle de Ansiedade e Enfrentamento do Estresse com Universitários
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v3i1.12621Palavras-chave:
universitários, adaptação acadêmica, ansiedade, estresse, estratégias de enfrentamento.Resumo
O ensino superior é contexto no qual fatores ansiogênicos e estressores podem estar presentes. Assim, este estudo objetivou avaliar os níveis de estresse e de ansiedade antes e após a participação de universitários em oficinas de controle de ansiedade e de enfrentamento do estresse. A proposta das oficinas, delineada a partir dos princípios da clínica analítico-comportamental, contou com 8 sessões, com 2 horas de duração cada. Após darem seu consentimento por escrito, os 11 universitários participantes (em sua maioria jovens, em seu primeiro curso superior) preencheram, na 1a sessão de coleta de dados: 1) Questionário de dados sociodemográficos; 2) Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISSL); e 3) Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Após a participação nas oficinas, foi realizada a 2a sessão de coleta de dados, com aplicação do ISSL e do BAI e de um questionário de satisfação do usuário. Os resultados evidenciaram que 90,9% dos participantes apresentaram estresse na 1a avaliação, todos na fase de resistência, sendo que esse percentual foi reduzido para 72,7% na 2a avaliação; 72,75% dos participantes apresentaram ansiedade tanto na 1a quanto na 2a avaliação, embora com redução da gravidade da ansiedade para alguns participantes. As oficinas foram positivamente avaliadas em função do autoconhecimento e autocontrole desenvolvidos, bem como pelo apoio social recebido pelos participantes. Discute-se as implicações dos resultados para a oferta de intervenções voltadas ao manejo e autorregulação das emoções na população universitária.
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