Política Urbana como Instituição: complexidades e limitações na implementação do Plano Diretor Participativo de Palmas (2007) para viabilizar uma mudança institucional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/redes.v25i4.15170

Palavras-chave:

Política Urbana. Plano Diretor Participativo. Palmas. Mudança Institucional. Teoria Institucional.

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar as complexidades e limitações enfrentadas na implementação do Plano Diretor Participativo de Palmas (2007) para viabilizar uma mudança institucional. Para tanto, utilizou-se o arcabouço teórico do novo institucionalismo, que se mostrou útil para compreensão da Política Urbana no Brasil após a Constituição Federal de 1988, como instituição. Assim foi possível utilizar a teoria geral da mudança institucional (TANG, 2011) como metodologia para analisar o Plano Diretor Participativo de Palmas (2007-2018) sob uma nova lente. Concluiu-se que, considerando as cinco fases da mudança institucional e o objetivo de garantir o cumprimento da função social da cidade e da propriedade urbana, o Plano Diretor Participativo de Palmas (2007) não foi instrumento suficiente para viabilizar uma mudança institucional na política urbana de Palmas. Nas duas últimas fases, a 4 de definição ou configuração das regras, compreendida pela aprovação da lei do Plano Diretor na Câmara Municipal e a 5 de legitimação, estabilização e reprodução da política, que é caracterizada pela implantação do Plano Diretor e Gestão Democrática, não foram completadas. Os obstáculos a mudança institucional se mostraram mais fortes em influenciar a condução destas etapas, mesmo com o avanço das regras formais instituídas por meio dos instrumentos urbanísticos e do sistema de planejamento e gestão urbanos do Estatuto da Cidade e do Plano Diretor Participativo de Palmas (2007).

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Biografia do Autor

Sarah Afonso Rodovalho, Universidade Federal do Tocantins

Doutora em Desenvolvimento Regional, Professora no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Tocantins, integrante do Grupo de Pesquisa Pensamento e Prática na Cidade Contemporânea.

Mônica Aparecida da Rocha Silva, Universidade Federal do Tocantins

Doutora em em Ciências Sociais, Professora no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional

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Publicado

2020-11-27

Como Citar

Rodovalho, S. A., & Rocha Silva, M. A. da. (2020). Política Urbana como Instituição: complexidades e limitações na implementação do Plano Diretor Participativo de Palmas (2007) para viabilizar uma mudança institucional. Redes, 25(4), 1576-1602. https://doi.org/10.17058/redes.v25i4.15170

Edição

Seção

Desenvolvimento Regional na Amazônia