La producción de alimentos para autoconsumo en la región oeste del estado brasileño de Santa Catarina

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17058/redes.v25i0.14645

Palabras clave:

Autoconsumo. Seguridad alimentaria. Agricultura familiar. Región Oeste de Santa Catarina.

Resumen

La producción de alimentos para el autoconsumo en Brasil estuve asociada con el atraso y la agricultura de subsistencia, que tenderían a desaparecer. Sin embargo, los problemas relacionados con los cambios en el sistema agroalimentario y la aparición de críticas a la industrialización excesiva de la agricultura y sus consecuencias sociales y ambientales dan un nuevo significado al tema, que ahora es objeto de investigación. Este artículo caracteriza la producción de alimentos para autoconsumo en la región oeste de Santa Catarina, examinando los tipos y cantidades de esta producción, identificando las razones por las cuales los agricultores dejaron de producir algunos productos y verificando la importancia económica de la producción para autoconsumo. Esta es una investigación cuantitativa que abarca 112 municipios, con la aplicación de 381 cuestionarios a agricultores familiares. Como resultado, se observó que la producción para el autoconsumo está presente en todas las propiedades, incluso en aquellas que producen materias primas para grandes empresas agroalimentarias. Esta producción se caracteriza por su diversificación y contribuye decisivamente a la seguridad alimentaria y nutricional de los agricultores. También se observaron diferencias en la distribución espacial relacionadas con la cantidad y variedad de lo que se produce para el consumo familiar, y se plantearon las principales causas que llevaron a los agricultores a dejar de producir algunos productos. También se observó la importancia económica de la producción para el autoconsumo, porque los entrevistados informaron que ahorraron una buena parte de los ingresos mensuales, sin tener que comprar en los alimentos que producen.

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Biografía del autor/a

Clovis Dorigon, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1986), mestrado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1997), doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ/Coppe em (2008), com período sanduiche pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) de Paris. Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri)/Centro de Pesquisa para a Agricultura Familiar (Cepaf). Tem experiência na área de sociologia econômica, atuando principalmente nos seguintes temas: sistema agroalimentar, inovação e novos mercados agroalimentares de qualidade, agricultura familiar, agroindústria familiar rural e desenvolvimento rural e regional.

Cristiano Nunes Nesi, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri

Possui graduação em Matemática pela Universidade do Planalto Catarinense (1998), graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1999), mestrado em Agronomia (Estatística e Experimentação Agronômica) pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) na Universidade Federal do Paraná (2013). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) e membro do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Produção Animal. É pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Cristiane Tonezer, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Doutora em Desenvolvimento Rural como Bolsista CAPES pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul PGDR/UFRGS, Doutorado Sanduíche como Bolsista CNPQ na Universidade do Algarve (Portugal), Mestre em Desenvolvimento Rural como Bolsista CNPQ pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul PGDR/UFRGS e Bacharel em Desenvolvimento Rural e Gestão Agroindustrial pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul UERGS. É professora Titular da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Aureo Leandro Haag, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Maria (2006) e Mestrado em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (2009). Foi Professor Substituto do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa Maria (2009/2010). Na Escola de Administração da UFRGS, no Curso de Especialização em Negociação Coletiva, modalidade à Distância - Convênio Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão/Universidade Federal do Rio Grande do Sul -, exerceu a Função de Supervisor Administrativo e foi Professor Tutor co-orientador de monografia. Coordenou o Curso de Ciências Econômicas da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó (2016/2017), o Projeto de Extensão Cálculo do Custo do Cesto Básico do Município de Chapecó/SC (2016/2018) e a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (2017/2018). Na Unochapecó foi Diretor de Finanças e Contabilidade, Professor dos cursos de graduação e pós-graduação presenciais e a distância e professor conteudista nas disciplinas de Cenários Econômicos, Mercado Financeiro e de Capitais e Economia do Setor Público. Foi editor da Revista Cadernos de Economia e participou do Grupo de Pesquisa Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento Rural. Também Integra a Diretoria da Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense - APEC - Gestão 2015/2017- 2017/2019 - 2019/2021. Economista (Registro n. 3667 7ª Região/SC, CORECON-SC) com experiência em assessorias.

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Publicado

2020-12-18

Cómo citar

Dorigon, C., Nesi, C. N., Tonezer, C., & Haag, A. L. (2020). La producción de alimentos para autoconsumo en la región oeste del estado brasileño de Santa Catarina. Redes, 25, 2060-2085. https://doi.org/10.17058/redes.v25i0.14645

Número

Vol. 25 (2020): Edição Especial 2

Sección

Agricultura Familiar: Dimensiones, experiencias y desafíos

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