El contexto del federalismo brasileño: posibilidades de cooperación intergubernamental a través de consorcios públicos
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v25i3.15250Palabras clave:
Federalismo. Constitución Federal de 1988. Cooperación Intergubernamental. Consorcios Públicos. Desarrollo Regional.Resumen
Este artículo es parte del campo de estudios sobre federalismo, basado en la realidad brasileña después de la Constitución Federal de 1988. El objetivo es presentar los mecanismos de cooperación intergubernamental, utilizados por los consorcios públicos, para verificar su desempeño y espacialidad en una dimensión regional. El problema abordado es parte de los cambios económicos que ocurrieron desde la década de 1990, que pusieron de manifiesto la fragilidad del "pacto federativo" brasileño, dada la pérdida de capacidad financiera y la coordinación entre los gobiernos subnacionales. Para el análisis, el marco teórico requiere un conocimiento multidisciplinario que involucra, en mayor o menor medida, puntos de vista teóricos relacionados con las ciencias económicas, históricas, políticas, jurídicas, entre otros. Los métodos de investigación se dividen en dos partes: la primera se basa en una investigación bibliográfica de carácter analítico, y la segunda utiliza los datos del “Observatorio Municipal de Consorcios Públicos”. A partir de él, buscamos verificar la espacialidad y el desempeño de los consorcios públicos. En términos regionales, los principales resultados muestran que las experiencias del consorcio se concentran en las regiones del Sudeste (43.6%) y del Sur (30.8%), y operan principalmente en los sectores que involucran la salud, el medio ambiente, desechos sólidos y saneamiento. Con esta característica, parece que al obtener apoyo legal en 2005, los consorcios públicos son vistos como instrumentos de cooperación que pueden mejorar la capacidad de los gobiernos subnacionales para implementar políticas públicas, dado que están integrados con la dinámica. desarrollo regional.Descargas
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