Catástrofes político-climáticas y la (no) participación social:
el caso de las inundaciones en Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v29i1.19669Palabras clave:
Políticas de cambio climático, Gobernanza de catástrofes, Interacciones socioestatales, Narrativas digitales, Futuros imaginadosResumen
El objetivo de este artículo fue analizar las decisiones y la comunicación relacionadas con la gobernanza climática a nivel normativo (legislación) y digital (tweets) durante los primeros 30 días de la mayor catástrofe político-climática de Rio Grande do Sul, ocurrida en mayo de 2024. Dado el énfasis de la investigación sobre catástrofes en la importancia de involucrar a actores no estatales en la recuperación, así como la evidencia de la ineficacia de las medidas correctivas y preventivas, buscamos, más específicamente, identificar la participación social y las medidas correctivas y preventivas adoptadas y comunicadas a la sociedad en general. Analizamos 517 publicaciones jurídicas y 836 tweets de los tres niveles de gobierno: federal (Secretaría Extraordinaria de la Presidencia de la República de Apoyo a la Reconstrucción de Rio Grande do Sul), estatal (Rio Grande do Sul) y municipal (Porto Alegre). Los resultados muestran diferencias en cuanto a la participación de los actores sociales, siendo el gobierno federal el más involucrado; hay pocas medidas encaminadas a la reconstrucción y ninguna preventiva. En los medios digitales, las estrategias narrativas del gobierno están ancladas en el combate a la desinformación, la victimización y el alarmismo meteorológico. Finalmente, existe una desconexión entre la producción de nueva legislación y la comunicación en medios sociales.
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Citas
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