A educação superior e a perspectiva agroecológica: avanços e limites dos Núcleos de Agroecologia das IES no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v22i2.9429Palavras-chave:
Agroecologia. Núcleos agroecológicos. Ensino Superior.Resumo
O presente artigo trás reflexões sobre a importância dos Núcleos de Estudos Agroecológicos (NEAs) criados via políticas do Governo Federal. No contexto analisado, os NEAs se apoiam, invariavelmente, nas lógicas familiares de produção como protagonistas de um novo formato de ensino, pesquisa e extensão. Baseado em uma revisão documental e teórica, observou-se que a proposta de criação dos núcleos trás como inovação, princípios para a construção coletiva de conhecimentos agroecológicos, ou seja, socialmente elaborados e considerando as múltiplas dimensões do desenvolvimento regional. Para a criação desses NEAS em todo o território nacional, fez-se necessário o envolvimento ativo dos mais diversos atores sociais e as IES, possibilitando uma nova perspectiva epistemológica, onde o saber popular ganha em reconhecimento e contribui na busca de resoluções de demandas sociais locais, sejam elas produtivas, educacionais, ecológicas, tecnológicas etc. Vale salientar que por meio desses ambientes coletivos, novos cenários Institucionais surgiram. A própria criação de novas IES, especialmente nas regiões mais distantes dos grandes centros urbanos, mostrou uma maior sensibilidade na incorporação de demandas locais da sociedade civil. E, mesmo com limites bem marcados dessa iniciativa pública, em menos de uma década essa ação vem proporcionando uma efetiva articulação regional e nacional de novos formatos de IES, tornando os NEAs referências no debate em torno de temas estratégicos ligados a perspectiva agroecológica.Downloads
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Publicado
2017-04-30
Como Citar
Santos Silva, L. M., Sousa, R. da P., & Assis, W. S. de. (2017). A educação superior e a perspectiva agroecológica: avanços e limites dos Núcleos de Agroecologia das IES no Brasil. Redes, 22(2), 250-274. https://doi.org/10.17058/redes.v22i2.9429
Edição
Seção
Agroecologia