Conversaformação entre professoras negras amor como ato político
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v32i2.19852Palavras-chave:
conversa, cotidianos, narrativas, mulheres negrasResumo
O presente artigo busca discutir a conversa como metodologia de pesquisa e de formação tendo como esteio conversas entre mulheres negras. O texto se ancora no campo das pesquisas nosdoscom os cotidianos das escolas e visibiliza narrativas de pessoas comuns justificando essa escolha como epistemopolíticometodológica. O trabalho se organiza em três momentos. No primeiro, as autoras apresentam o conceito de conversaformação como possibilidade emancipatória de pesquisa em diálogo com os conceitos de formação contínua, cotidiana e singularsocial. Defendem as experiências das pessoas como potência para pensar a vidaformação docente e os desafios da escola. No segundo e terceiro, trazem duas reflexões distintas a partir de uma narrativa de uma das autoras para abordar o caráter político das conversas nas experiências de professoras negras atuando na educação infantil, trazendo reflexões a respeito da ausência de pesquisas sobre o cuidado que deveria ser direcionado a essas professoras negras, que cuidam. E, finalmente, argumentando que o diálogo e a partilha de alimentos representam também uma forma de amor e (re)existência. Consideram as conversas na/de cozinha como espaços de burla e rasura à medida que extrapolam o lugar de subalternidade historicamente associado às mulheres negras. Ao final, apresentam (in)conclusões provisórias e em abertura diante de uma pesquisa que traz as singularidades de seus atores.
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