Possibilidades para a inclusão de literatura (não canônica) no ensino médio: Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia na sala de aula

Autores

  • Fernando Zolin-Vesz Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
  • Sandra Leite dos Santos Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v43i78.12172

Palavras-chave:

Ensino de literatura. Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia. Ensino médio

Resumo

O intuito deste artigo é propor possibilidades em que a obra Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia, publicada em 1985 por Elizabeth Burgos, oportunize o ensino de literatura na educação básica por um viés não canônico. Coadunando com a proposta de Grosfoguel (2008) em deslocar o lócus de enunciação do homem europeu para as mulheres indígenas das Américas, a exemplo de Rigoberta Menchú, e visando a abarcar literaturas ainda pouco estudadas na educação básica, dispõe-se, desse modo, a construir perspectivas para a problematização de aspectos da vida social, particularmente situações de exclusão e de injustiças sociais que o processo de colonialidade ainda insiste em perpetuar.

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Publicado

2018-09-03

Como Citar

Zolin-Vesz, F., & Santos, S. L. dos. (2018). Possibilidades para a inclusão de literatura (não canônica) no ensino médio: Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia na sala de aula. Signo, 43(78), 123-130. https://doi.org/10.17058/signo.v43i78.12172

Edição

Seção

Literatura e Educação: perspectivas e tendências contemporâneas