Possibilidades para a inclusão de literatura (não canônica) no ensino médio: Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia na sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v43i78.12172Palabras clave:
Ensino de literatura. Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia. Ensino médioResumen
O intuito deste artigo é propor possibilidades em que a obra Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia, publicada em 1985 por Elizabeth Burgos, oportunize o ensino de literatura na educação básica por um viés não canônico. Coadunando com a proposta de Grosfoguel (2008) em deslocar o lócus de enunciação do homem europeu para as mulheres indígenas das Américas, a exemplo de Rigoberta Menchú, e visando a abarcar literaturas ainda pouco estudadas na educação básica, dispõe-se, desse modo, a construir perspectivas para a problematização de aspectos da vida social, particularmente situações de exclusão e de injustiças sociais que o processo de colonialidade ainda insiste em perpetuar.Descargas
Citas
ALÓS, A. P. Literatura de resistência na América Latina: a questão das narrativas de testimonio. Espéculo – Revista de Estúdios Literarios, n. 37, 2008.
ALÓS, A. P. Literatura e intervenção política na América Latina: relendo Rigoberta Menchú e Carolina Maria de Jesus. Cadernos de Letras da UFF, n. 38, p. 139-162, 2009.
BEVERLEY, J. Subalternidad y testimonio: en diálogo con Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia, de Elizabeth Burgos (con Rigoberta Menchú). Nueva Sociedad, n. 238, 2012, p. 102-113.
BURGOS, E. Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia. Ciudad de México: Siglo XXI, 2011, 20a.reimp.
CARBONIERI, D. Descolonizando o ensino de literaturas de línguainglesa. In: JESUS, D. M.; CARBONIERI, D. (Org.) Práticas de multiletramentos e letramento crítico: outros sentidos para a sala de aula de línguas. Campinas: Pontes, 2016, p.121-142.
GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 80, 2008, p. 115-147.
GROSFOGUEL, R. Descolonizar as esquerdas ocidentalizadas: para além das esquerdas eurocêntricas rumo a uma esquerda transmodernades colonial. Contemporânea, v. 2, n. 2, 2012, p. 337-362.
POLLAK, M. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, v. 2, n. 3, 1989, p. 3-15.
PRATT, M. L. Lucha-libros: Me Ilamo Rigoberta Menchú y sus críticos en el contexto norteamericano. Nueva Sociedad, 162, p. 24-39, 1999.
SANTOS e ZOLIN-VESZ. Me llamo Rigoberta Menchú y a mí me necesitó el castellano – a língua espanhola como dispositivo de exclusão social. In: SOUZA, F. M.; ARANHA,S. D. G. (Org.). Interculturalidade, linguagens e formação de professores. Campina Grande: EdUEPB, 2016, p. 35-48.
SALGUEIRO, W. O que é literatura de testemunho? (E considerações em torno de Graciliano Ramos, Alex Polari e André Du Rap). Matraga, v. 19, n. 31, 2012, p. 284-303.
SIQUEIRA, S. O papel do professor na desconstrução do ‘mundo plástico’ do livro didático de língua estrangeira. In: BARROS, S. M.; ASSIS-PETERSON, A. A. (Orgs.). Formação crítica de professores de línguas: desejos e possibilidades. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010, p. 225-253.
TODOROV. T. A literatura em perigo. Rio de Janeiro: DIFEL, 2008.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaro(amos) que o artigo submetido é pessoal, inédito, não representando reprodução, ainda que parcial, de obras de terceiros, assumindo a responsabilidade por todas as colocações e conceitos emitidos, bem como também autorizo(amos) sua publicação pela revista Signo, Universidade de Santa Cruz do Sul. Declaro(amos) exonerar a APESC/UNISC de todas e quaisquer responsabilidades, e indenizá-la por perdas e danos que venha a sofrer em caso de contestação (da originalidade e dos conceitos e ideias); Declaro(amos), caso o artigo seja aceito e publicado pela revista Signo, a cedência e transferência de forma definitiva e perpétua, irrevogável e irretratável, para a APESC, dos seus direitos autorais patrimoniais referentes ao artigo denominado nesta declaração, para utilização da APESC em finalidade educacional. Concordo(amos) e estou(amos) ciente(s) de que a publicação eletrônica é de livre acesso, regida com uma Licença Os autores que publicam na Signo retêm os direitos autorais de seu trabalho, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License que permite que os artigos sejam reutilizados e redistribuídos sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado. A Signo é propriedade da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul e hospeda na plataforma Open Journal System. Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.