Como o distanciamento social em tempos de pandemia desafia os estágios iniciais da aprendizagem da leitura em crianças
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v46i85.15672Palabras clave:
aprendizagem da leitura, dificuldades de leitura, transtornos de aprendizagem, pandemiaResumen
Este artigo tem por objetivo discutir desafios impostos pelo distanciamento social em tempos de pandemia do COVID-19 no desenvolvimento inicial da leitura em crianças. Mais especificamente, discutiremos os processos envolvidos na aprendizagem da leitura, as dificuldades e os transtornos mais comuns relacionados a esse processo, relacionando-os aos desafios a serem enfrentados num contexto de ensino não-presencial. Discutiremos o cenário que se apresenta e como ele impacta nas questões relacionadas ao período inicial de ensino e aprendizagem da leitura. Em tempos de pandemia e distanciamento social, é necessária uma ação conjunta, contínua e eficiente entre professores, pais e governos, visto que a orientação da criança para a construção da consciência da relação grafema-fonema, a estimulação para práticas de leitura e a criação de um espaço privilegiado para a leitura são condições essenciais para o seu desenvolvimento.Descargas
Citas
ALTREIDER, Asta. Dislexia: varlendo contra o vento. In: ROTTA, N. T.; BRIDI FILHO, C. A.; BRIDI, F. R. de S. (Orgs.) Neurologia e aprendizagem: abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2016. 327 p.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
COLTHEART, Michael. Modeling Reading: The Dual-Route Approach. In: The Science of Reading: A Handbook. SNOWLING, Margaret J. and HULME, Charles (Ed.). Oxford: Blackwell Publishing Ltd, 2005. 661 p
COSENZA, Ramon M., GUERRA, Leonor B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011. 150 p.
DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura. Porto Alegre: Penso, 2012. 374 p.
FERREIRA, Maria G. R. Neuropsicologia e aprendizagem. Curitiba: InterSaberes, 2014. 241 p.
FONSECA, Vitor da. Cognição, neuropsicologia e aprendizagem: abordagem neuropsicológica e psicopedagógica. Petrópolis: Vozes. 2011. 183 p.
IBGE. Séries históricas e estatística. Disponível em: https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=4&op=0&vcodigo=ECE370&t=media-anos-estudo-pessoas-10-anos# acessado em 14 de julho de 2020.
LEAL, Daniela, NOGUEIRA, Makeliny O. G. Dificuldades de aprendizagem: um olhar psicopedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2012.170 p.
LENT, Roberto. O cérebro aprendiz: neuroplasticidade e educação. São Paulo: Atheneu, 2018. 148 p.
MORAIS, José. A arte de ler. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1996. 317 p.
MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Minha Editora, 2013. 154 p.
MORAIS, José. O que faz a diferença entre a linguagem rica e a linguagem pobre? Signo. Santa Cruz do Sul, v.44,n. 81, p. 02-21, set./dez. 2019.
NUNES, Terezinha, BUARQUE, Lair, BRYANT, Peter. Dificuldades na aprendizagem da leitura. Teoria e prática. São Paulo: Cortez: 1992. 111 p.
OECD. Brazil - Country Note - PISA 2018 Results. Disponível em: https://www.oecd.org/pisa/publications/PISA2018_CN_BRA.pdf acessado em 14.07.2020.
RELVAS, Marta P. Neurociência e transtorno de aprendizagem: as múltiplas eficiências para uma educação inclusiva. 6 ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015. 144p.
RIESGO, Rudimar dos S. Anatomia da aprendizagem. In: Rotta, Newra T., Ohlweiler, Lygia, Riesgo, Rudimar dos S. (Orgs.) Transtornos da Aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 496 p.
ROTTA, Newra T. Plasticidade cerebral e aprendizagem. In: Rotta, Newra T., Ohlweiler, Lygia, Riesgo, Rudimar dos S. (Orgs.) Transtornos da Aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 496 p.
ROTTA, Newra T. Dificuldades para aprendizagem. In: Rotta, Newra T., Ohlweiler, Lygia, Riesgo, Rudimar dos S. (Orgs.) Transtornos da Aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 496 p.
TEIXEIRA, Mariana T., TOWNSEND, Sabrine A. M. O que a literacia e as capacidades cognitivas do cérebro podem nos dizer sobre pensamento crítico? Revista da Abralin, v. 19, n. 2, p. 1-6, 2020.
VAN KLEECK, Anne; NORLANDER, Elizabeth. Fostering Form and Meaning in Emerging Literacy Using Evidence-Based Practice. In: MODY, Maria and SILLIMAN, Elaine R. (ed.) Brain, Behavior, and Learning in Language and Reading Disorders. New York: The Guilford Press, 2008. 400 p.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaro(amos) que o artigo submetido é pessoal, inédito, não representando reprodução, ainda que parcial, de obras de terceiros, assumindo a responsabilidade por todas as colocações e conceitos emitidos, bem como também autorizo(amos) sua publicação pela revista Signo, Universidade de Santa Cruz do Sul. Declaro(amos) exonerar a APESC/UNISC de todas e quaisquer responsabilidades, e indenizá-la por perdas e danos que venha a sofrer em caso de contestação (da originalidade e dos conceitos e ideias); Declaro(amos), caso o artigo seja aceito e publicado pela revista Signo, a cedência e transferência de forma definitiva e perpétua, irrevogável e irretratável, para a APESC, dos seus direitos autorais patrimoniais referentes ao artigo denominado nesta declaração, para utilização da APESC em finalidade educacional. Concordo(amos) e estou(amos) ciente(s) de que a publicação eletrônica é de livre acesso, regida com uma Licença Os autores que publicam na Signo retêm os direitos autorais de seu trabalho, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License que permite que os artigos sejam reutilizados e redistribuídos sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado. A Signo é propriedade da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul e hospeda na plataforma Open Journal System. Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.