Decolonialidad en los Estudios Literarios latinoamericanos: amefricanidades en Pregón de Marimorena, de Virginia Brindis de Salas y Roteiro dos tantãs, de Oliveira Silveira
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v49i95.19121Palabras clave:
Decolonialidad, Pensamiento amefricano, Estudios Literarios, Virginia Brindis de Salas, Oliveira SilveiraResumen
Con el crecimiento del atractivo de las universidades por las investigaciones de obras poéticas, ficcionales y de ensayos observadas por el sesgo decolonial, la presente reflexión presenta la categoría de la amefricanidad como metodología de análisis de las producciones de autoría negra en América Latina. El estudio se divide en tres partes: la primera, autores decoloniales como Segato, Segales y Restrepo apuntan a la necesidad de decolonización del espacio universitario objetivando el abordaje de perspectivas teóricas basadas en epistemologías invisibilizadas; la segunda, se presentará el concepto de amefricanidad de la intelectual brasileña Lélia Gonzalez como posibilidad de aplicación en el campo de los Estudios Literarios; por fin, los poemarios Pregón de Marimorena (1947), de la uruguaya Virginia Brindis de Salas y Roteiro dos tantãs (1981), del sur-rio-grandense Oliveira Silveira se examinarán bajo la óptica de la amefricanidad. Se concluye que, a partir de las experiencias y principios comunes de las poblaciones de origen africano, la amefricanidad se asoma como un concepto de aplicabilidad en las obras al evidenciar características comunes en los diálogos identitarios entre las autorías negras en el espacio latinoamericano.
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