As relações intertextuais no poema “Posando”, de Beatriz Viégas-Faria

Autores/as

  • Rosiene Almeida Souza

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v32i53.79

Palabras clave:

intertextualidade, interdisciplinaridade, poesia, Literatura Comparada, Beatriz Viégas-Faria.

Resumen

O presente trabalho propõe uma leitura do poema “Posando”, do livro Pampa pernambucano: poesia, imagens, e-mails, de Beatriz Viégas-Faria, a partir da identificação e análise das relações intertextuais e interartísticas, através das presenças confessas (pintura A cega, de Gil Vicente) e inconfessas, a fim de se desvelar o processo criativo da autora. Esse trabalho tem como aporte as teorias do filósofo francês Gaston Bachelard e de pressupostos relativos à Literatura Comparada. O poema (assim como o livro como um todo) tem um caráter singular por vários motivos, dentre eles poderíamos destacar sua natureza indubitavelmente comparatista e o declarado encantamento pela obra pictórica do pintor Gil Vicente, a qual constitui-se como principal elemento de confluência. A análise do poema pressupõe que as confluências confessas e inconfessas difratam, ampliam os significados para o leitor, assim como revela que a estratégia da forma de Beatriz Viégas-Faria resulta em um texto poético que consiste em uma metáfora do ofício de escrever valendo-se de relações intertextuais e interdisciplinares.

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Publicado

2007-07-03

Cómo citar

Souza, R. A. (2007). As relações intertextuais no poema “Posando”, de Beatriz Viégas-Faria. Signo, 32(53), 205-215. https://doi.org/10.17058/signo.v32i53.79

Número

Sección

Artigos