La formación de la identidad de clase de los agricultores familiares: una articulación teórica entre el consumo de medios y la participación en el movimiento social de la Economía Solidaria

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17058/redes.v26i0.15747

Palabras clave:

Agricultura familiar. Clase Social. Consumo de medios de comunicación. Economía solidaria.

Resumen

Este artículo discute, teóricamente, la relación entre la participación de los agricultores familiares en el movimiento social Economía Solidaria y la formación de la identidad de clase, así como el papel de los medios de comunicación en la (des) legitimación de las identidades. El tema de la movilización, a través de la acción colectiva en un movimiento social, permite observar con mayor claridad el proceso de identificación con la clase social a partir de las interacciones con los medios tradicionales de comunicación y las nuevas tecnologías. Como eje teórico se utilizan los estudios culturales británicos y latinoamericanos, y se combina la sociología de la reproducción de Pierre Bourdieu y las mediaciones comunicativas de la cultura, de Jesús-Martín-Barbero: la primera, por sus aportes al estudio clase social; el segundo, por tratar a los medios de comunicación como una cuestión de cultura y reconocimiento social. En el argumento teórico se afirma que el posicionamiento crítico del movimiento sobre los modos de trabajo y consumo en la sociedad capitalista tiende a derivar en interpretaciones negociadas de las representaciones de los medios hegemónicos sobre la agricultura familiar. El papel de la Economía Solidaria en el mantenimiento y la supervivencia económica de la agricultura familiar no es suficiente para permitir la conciencia de la subalternidad de la clase en comunión con otras fracciones de la clase trabajadora rural. El deseo de reconocimiento social y mediático separa la agricultura familiar del reconocimiento con otros trabajadores.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Veneza Mayora Ronsini, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Professora Titular do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria e professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Pesquisadora PQ2 do CNPq. Membro do projeto Informação e Tecnologia do Programa Institucional de Internacionalização UFSM/Capes PrInt. Coordenadora do grupo de pesquisa Usos Sociais da Mídia (CNPq).

Mauricio Rebellato, Universidade Federal de Santa Maria

Mestrando em Comunicação no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria. Especialista em Televisão e Convergência Digital. Membro do grupo de pesquisa Usos Sociais da Mídia (CNPq).

Citas

ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do Capitalismo Agrário em questão. São Paulo. Anpocs, Unicamp, Hucitec, 1992. “Uma nova extensão para a agricultura familiar”. In: Seminário Nacional De Assistência Técnica e Extensão Rural. Brasília: Anais, p. 29. 1997.

ASSEBURG, Hans Benno; GAIGER, Luiz Inácio. A Economia Solidária diante das Desigualdades. Revista de Ciências Sociais, v. 50, n. 3, 2007, p. 499-533. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/dados/v50n3/03.pdf> Acesso em 23/08/2020.

BARBIERO, Hellen Paniz. Recepção de Telenovelas, Mediações Sociopolíticas e Gênero. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, 2018.

BAUMAN, Z. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

BOURDIEU, Pierre. Distincion. Londres: Routledge & Kegan Paul, 1984.

BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Editora Brasiliense, 1990.

BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk; 2007.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

CHALITA, Marie Anne Najm. Agricultura familiar e seus novos vínculos com a prática econômica. Agric. São Paulo, v. 53, n. 2, p. 125-139. São Paulo, 2006.

EDER, Klaus. A nova política de classes. Bauru – SP: Edusc, 2002.

ELIAS, Norbert. Os estabelecidos e os outsiders. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

ESCOSTEGUY, Ana Carolina. Cartografias dos estudos culturais – uma versão latino-americana. Belo Horizonte: Autêntica 2010.

ESCOSTEGUY, A. C. D.; SIFUENTES, L.; BIANCHINI, A. Mulheres rurais e seus usos mediados das TICs: tensionamentos e permanências nas relações de gênero. Intercom, v. 40, n. 1, p. 195-211, jan./abr. São Paulo: 2017.

ESCOSTEGUY, Ana Carolina. As tecnologias de comunicação no cotidiano de famílias rurais: (re)configuração de uma ruralidade. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2019.

FÓRUM BRASILEIRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA. Caderno de aprofundamento aos debates. 2007.

FÓRUM BRASILEIRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA. Ousar a solidariedade: partilha de práticas de economia social e solidária no Brasil e no Quebec. Chantier De L’économie sociale. Fundação L’Hermitage, 2008.

FRASER, Nancy. From redistribution to recognition? Dilemmas of justice in ‘post-socialist age’. New left Review, n. 212, p.68-94. 1995.

FROELICH, José Marcos; MARIN, Joel. Juventudes rurais e

desenvolvimento territorial. Santa Maria: UFSM, 2019.

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 47, p. 333-361, maio-ago. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v16n47/v16n47a05.pdf>. Acesso em 27/08/20.

GRISA, Catia; SCHNEIDER, Sérgio. Três gerações de políticas públicas para a agricultura familiar e formas de interação entre sociedade e estado no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural, vol. 52. supl.1. Brasília: 2014.

HONNETH, AXEL. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Trad. Luiz Repa. Ed. 34. São Paulo: 2003.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia: Identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Tradução de Ivone Castilho Benedetti. Bauru, SP: EDUSC, 2001. MOORE, Carlos. Racismo & Sociedade: Novas bases epistemológicas para entender o racismo. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007

JACKS, Nilda (Coord.). Meios e Audiências III: reconfigurações dos estudos de recepção e consumo midiático no Brasil. Porto Alegre: Sulina, 2017.

LINS DA SILVA, Carlos Eduardo. Muito Além do Jardim Botânico: Um estudo sobre a audiência do Jornal Nacional da Globo entre trabalhadores. São Paulo: Summus Editorial, 1985.

MARÃO, Marco. Juventude camponesa e consumo de mídia na era digital. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, 2020.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Tradução de Ronald Polito e Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1987.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Comunicação e Mediações culturais. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. 2000.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Tradução de Ronald Polito e Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2003.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: 3 introduções. Trad. Fernanda Castilho e Maria Immacolata Vassalo de Lopes. V.12 - Nº 1 jan./abr. p. 9-31 . São Paulo: 2018.

MORLEY, David. Medios, modernidad y tecnología. La geografía de lo nuevo. Barcelona, Espanha: Gedisa, 2008.

O FEIRÃO COLONIAL – 25 ANOS. Revista comemorativa dos 25 anos do Feirão Colonial. Editora Palloti. Santa Maria, 2017.

PICOLOTTO, Everton Lazzaretti. As mãos que alimentam a nação: agricultura familiar, sindicalismo e política. Rio de Janeiro: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2011.

RONSINI, Veneza Mayora. Mercadores de Sentido: consumo de mídia e identidades juvenis. Porto Alegre: Sulina, 2007.

RONSINI, Veneza Mayora. A crença no mérito e a desigualdade: a recepção da telenovela do horário nobre. Porto Alegre: Sulina, 2012.

RONSINI, Veneza Mayora. Telenovelas e a questão da finalidade de classe. Matrizes. V. 10 - Nº 2 maio/ago. p. 45-60. São Paulo – Brasil: 2016.

SALATA, André Ricardo. A classe média brasileira: posição social e identidade de classe. 1. ed. - Rio de Janeiro: Letra Capital, 2016.

SCHNEIDER, S. A pluriatividade na agricultura familiar. 2nd ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.

SETTON, Maria da Graça Jacintho. Um novo capital cultural: pré-disposições e disposições à cultura informal nos segmentos com baixa escolaridade. Disponível em <https://www.scielo.br/pdf/es/v26n90/a04v2690.pdf> Educ. Soc., Campinas, vol. 26, n. 90, p. 77-105, Jan./Abr. 2005.

SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. 1ª Edição. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.

SKEGGS, Beverley. Formations of class and gender. Londres, 1997.

SODRÉ, Muniz. A máquina de narciso: Televisão, indivíduo e poder no Brasil. 2. ed. São Paulo: Cortez Editora e Livraria Ltda, 1990.

Publicado

2021-06-09

Cómo citar

Ronsini, V. M., & Rebellato, M. (2021). La formación de la identidad de clase de los agricultores familiares: una articulación teórica entre el consumo de medios y la participación en el movimiento social de la Economía Solidaria. Redes, 26. https://doi.org/10.17058/redes.v26i0.15747

Número

Sección

Comunicación, Cultura y Desarrollo Regional